Conta de luz fica 12,04% mais cara, em média, a partir desta segunda-feira em 24 cidades de SP

Reajuste do preço da energia elétrica foi aprovado pela Aneel no último dia 28. Mudança afeta os municípios atendidos pela Enel.


Consumidora faz cálculos sobre conta de luz, que fica mais cara no estado de SP a partir desta segunda (4) — Foto: Reprodução/TV Globo

Consumidora faz cálculos sobre conta de luz, que fica mais cara no estado de SP a partir desta segunda (4) — Foto: Reprodução/TV Globo

O reajuste nas tarifas da conta de luz da Enel São Paulo passa a valer a partir desta segunda-feira (4) para os consumidores do estado de São Paulo que são atendidos pela Enel. O aumento atinge 24 municípios, incluindo a capital paulista e cidades da Grande SP.

O aumento médio será de 12,04%, sendo 18,03% para alta tensão e de 10,15% para baixa tensão.

No caso das 303 cidades do interior atendidas pela CPFL, não há qualquer reajuste.

O reajuste anual da tarifa é definido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), tendo como base o contrato com a concessionária, e foi aprovado na última terça-feira (28).

A bancada do PSOL na Câmara dos Deputados apresentou um projeto de decreto legislativo para impedir o aumento da tarifa.

Em 21 de junho, a Aneel anunciou reajuste de até 63,7% nos valores das bandeiras tarifárias, ou seja, a cobrança extra na conta de luz, para o período de julho de 2022 a junho de 2023.

Desde 16 de abril, está em vigor a bandeira verde, quando não há cobrança extra aplicada à conta de luz.

Novos valores das bandeiras tarifárias, em vigor entre 1º de julho e meados de 2023 — Foto: Editoria de Arte / g1

Novos valores das bandeiras tarifárias, em vigor entre 1º de julho e meados de 2023 — Foto: Editoria de Arte / g1

Bandeiras tarifárias

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para sinalizar o custo de geração de energia.

A bandeira fica na cor verde quando o nível dos reservatórios está alto e não há necessidade de acionamento extra de usinas térmicas.

A bandeira amarela é acionada quando as condições para geração de energia são menos favoráveis, mas ainda não há o custo extra de acionamento das térmicas

Já as bandeiras vermelhas entram em vigor quando os reservatórios das usinas hidrelétricas ficam baixos e é preciso acionar várias usinas termelétricas para garantir o fornecimento de energia.

Quanto mais térmicas fornecendo energia, mais caro fica o custo de geração, que pode chegar à bandeira vermelha patamar 2 – o nível mais alta do sistema.

O objetivo do sistema de bandeiras é informar aos consumidores quando o custo aumenta e permitir que eles reduzam o consumo para evitar pagar uma conta de luz mais cara.

Antes do sistema de bandeiras, o custo do acionamento extra das térmicas era repassado somente no ajuste anual das tarifas, o que acarretava na cobrança de juros e correção monetária, penalizando o consumidor.

Fonte: G1

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