Pai mata filho de 10 anos no Dia das Mães e depois comete suicídio na Zona Norte de SP
Crime aconteceu dentro de quarto de hotel no Tucuruvi em que Jhoathan João Pelepenko estava hospedado para visitar o filho. Dias antes do crime, o pai teve um pedido para ficar com a criança por 1 ano negado pela Justiça paulista.
Joathan Pelepenko e o filho de 10 anos — Foto: Reprodução/Facebookhttps://72b6adcb3e8df604b208ac9f42b32b12.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
Um homem, de 40 anos, matou o filho, de 10 anos, na manhã deste domingo (8) na Vila Constança, região do Tucuruvi, Zona Norte de São Paulo, e cometeu suicídio após o crime.
O caso aconteceu na rua Santa Teresa de Jesus e, segundo a Polícia Militar, o autor do crime identificado como Jhoathan João Pelepenko era separado da mãe do menino e estava hospedado em um hotel, onde matou a criança.
Joathan Pelepenko é morador da cidade de Marau, no Rio Grande do Sul, e estava em São Paulo para visitar o garoto, chamado Johan Nijou Pelepenko.
O tenente Carvalho, que chegou ao local após um chamado de disparo de arma de fogo no hotel disse que encontrou os dois corpos no quarto com marcas de disparos na cabeça.
O menino Johan Nijou Pelepenko, de 10 anos, foi morto pelo pai na Zona Norte de São Paulo no domingo (8). — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Pedido judicial negado
Segundo a advogada da mãe do menino, no dia 4 de maio Pelepenko participou de uma audiência virtual na Justiça onde teve o pedido para ficar 1 ano com a criança no Sul indeferido.
Na audiência, porém, o juiz do caso determinou a guarda compartilhada da criança e estabeleceu períodos de visita do pai.
O casal se conheceu pela internet e teve uma relação de união estável. O menino nasceu em 2011 e o casal iniciou o processo de separação em 2013.
Jhoathan João Pelepenko e o filho de dez anos, morto pelo próprio pai na Zona Norte de São Paulo. — Foto: Reprodução/Facebook
A advogada disse ainda que o pai nunca teve comportamento violento que justificasse o crime brutal. O menino costumava, inclusive, passar férias com o pai em Marau durante o período de recesso escolar.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o caso foi registrado como homicídio e suicídio no 73º DP (Jaçanã) e encaminhado para investigação do 39º DP, na Vila Gustavo.
Fonte: G1