Boca recebe Palmeiras em má fase, com River no meio da Libertadores e goleiro como grande arma

Desde a classificação nos pênaltis sobre o Racing nas quartas, a equipe fez cinco jogos: uma vitória, um empate e duas derrotas pela Copa da Liga Argentina, além da classificação nos pênaltis em cima do Almagro, da segunda divisão do país, nas oitavas de final da Copa da Argentina. Somando os últimos oito jogos, o Boca venceu apenas uma vez.

A última exibição foi no sábado, o empate em 1 a 1 com o Lanús, pela Copa da Liga Argentina, mas já com alguns titulares poupados pensando na Libertadores.

Juan Román Riquelme, ex-craque do Boca e atual vice-presidente, adotou um tom de necessidade de melhora para a equipe, que além de decidir uma vaga na final da Libertadores com o Palmeiras, terá entre os dois confrontos com o Verdão o clássico diante do River Plate.

– Depois (da classificação contra o) Racing, os jogadores estão com a cabeça na partida de quinta. Eu fui jogador, não é fácil estar na semifinal, temos o desejo de chegar na final. Faltam três partidas. Se fizermos as coisas bem, temos chances de ganhar – resumiu Riquelme, à Espn.

O ex-meia, que ainda disse que o Palmeiras não é um time “vistoso”, cobrou melhoras na equipe argentina pensando na reta final da temporada.

– Se quisermos ir até a final tanto na Copa da Argentina quanto na Libertadores, é claro que temos que melhorar. Está muito claro.

O grande nome do elenco do Boca é o centroavante uruguaio Edinson Cavani, de 36 anos de idade, mas o jogador não vive um bom momento. Ele tem apenas um gol nos oito jogos que disputou.

Miguel Merentiel, emprestado pelo Palmeiras ao Boca, tem nove gols e é o artilheiro do clube na temporada, só que não marca há quase dois meses.

A grande esperança do time argentino está no gol. O goleiro Sergio Romero, de 36 anos de idade, foi decisivo nas classificações nos pênaltis pela Libertadores (contra Nacional e Racing) e diante do Almagro.

De acordo com levantamento da TyC Sports, foram 19 cobranças de pênaltis contra ele no Boca, sendo 10 defendidas (quatro no tempo normal e seis em decisões por penalidades).

Para que Palmeiras e Boca definam a classificação nos pênaltis, os times precisam de resultados iguais. O gol fora de casa não é critério de desempate.