Ministério dos Direitos Humanos repudia ameaça a Padre Julio Lancellotti e aciona governo de SP


Padre Júlio Lancellotti, coordenador da Pastoral do Povo de Rua de São Paulo, recebeu bilhete com ameaça deixado na porta da paróquia. — Foto: Reprodução/EPTV e Instagram

Padre Júlio Lancellotti, coordenador da Pastoral do Povo de Rua de São Paulo, recebeu bilhete com ameaça deixado na porta da paróquia. — Foto: Reprodução/EPTV e Instagram

O Ministério de Direitos Humanos e Cidadania manifestou repúdio em relação às ameaças sofridas pelo padre Julio Lancellotti no domingo (27).

Em nota, a pasta diz que o ministro Silvio Almeida ligou para o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para tratar do assunto.

O Ministério de Direitos Humanos ser “inadmissível” que um homem a trajetória e importância social como o Padre Julio seja alvo de atos criminosos por parte de quem se opõe à luta pela justiça social.

“O MDHC se coloca à disposição para adoção de todas as medidas necessárias visando à proteção do Padre Júlio, que reconhecemos como grande defensor dos direitos humanos das pessoas em situação de rua.”

Histórico

A mensagem, deixada na porta da Paróquia São Miguel Arcanjo, na Zona Leste da capital, diz que “seu dia de reinado aqui vai acabar”.

O religioso também é xingado e chamado de “defensor dos direitos de bandidos”.

Júlio Lancellotti é conhecido por seu trabalho de assistência a pessoas em situação de rua. Em suas redes sociais, ele denuncia com frequência casos de violência policial e de construções com arquitetura hostil, que restringem o uso do espaço público.

Esta não é a primeira vez que o padre é ameaçado. Em 2018, entidades de diretos humanos entraram com uma representação no Ministério Público após o coordenador da pastoral receber ameaças de morte.
Fonte: G1

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