Novo Ensino Médio: ajustar ou revogar? Entenda em 7 pontos o debate que envolve alunos e MEC
Queixas incluem a redução de disciplinas tradicionais e a falta de formação dos professores. Governo federal e estados se dizem abertos ao diálogo, mas descartam fim do programa.
Novo Ensino Médio traz mudanças na formação dos estudantes. — Foto: FIEC/Marília Camelo
Em seu segundo ano de vigência, o Novo Ensino Médio, que traz mudanças na grade curricular e oferta de disciplinas optativas em todas as escolas do país, tem pontos positivos, de acordo com especialistas, mas também é alvo de críticas por grupos que chegam a defender até a sua revogação. (Veja no vídeo.)
Novo ensino médio: o que é e quais são as críticas feitas a ele?
Novo Ensino Médio — Foto: Reprodução/Redes sociais
Escolas sem infraestrutura (salas de aula em número insuficiente, por exemplo), falta de formação adequada dos professores e diminuição da carga horária de disciplinas tradicionais podem, segundo os críticos, ampliar ainda mais a desigualdade no acesso ao ensino superior entre os alunos da rede pública e os da particular.
Novo Ensino Médio — Foto: Reprodução/Redes sociais
O Ministério da Educação (MEC) diz que a questão “transcende a simples revogação e passa pelo debate sobre melhoria da qualidade”. A pasta pretende fazer uma “ampla pesquisa com toda a comunidade escolar” para “corrigir distorções”.
O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), que representa as redes estaduais, afirma que “aprimoramentos e ajustes” podem e devem ser discutidos, mas que a revogação “não é o caminho para tornar essa etapa mais atrativa ao estudante”.