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MPE representa contra Tarcísio, vice e deputados eleitos por irregularidades nas contas de campanhas

Contas de campanha do governado eleito por São Paulo e o vice ainda estão pendentes de julgamento.


O Ministério Público Eleitoral ajuizou no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo representações contra o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, o vice dele, três deputados federais e três estaduais eleitos por irregularidades na arrecadação de recursos para campanha eleitoral.

Segundo o MPE, em relação ao governador e o vice, as irregularidades foram apontadas pelo órgão técnico do TRE-SP, mas as contas de campanha ainda estão pendentes de julgamento.

As sete representações da Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo estão fundamentadas no artigo 30-A da Lei das Eleições, que tem o objetivo de coibir condutas contrárias às normas de arrecadação e gastos de recursos para fins eleitorais.

A procuradoria apontou um conjunto de irregularidades, as quais estão gastos com de cerca de R$ 24 milhões com uma empresa de comunicação, doações financeiras recebidas de pessoas físicas, de fontes vedadas, além de outras omissões e irregularidades.

g1 procurou o governo e aguarda posicionamento.

Deputados federais

Na representação contra Carlos Alberto da Cunha, eleito deputado federal pelo PP, foi apontado que o candidato deixou de apresentar documentação comprobatória de despesas no montante total de 20,9% do total de despesas contratadas.

Contra Manoel Maurício Silva Neves, eleito deputado federal pelo PP, a procuradoria pontuou problemas nas despesas com atividades de militância e mobilização de rua.

Gilberto Nascimento Silva, eleito deputado federal pelo PSC, a principal irregularidade apontada seria com a empresa de comunicação.

Deputados estaduais

Marta Maria Freire da Costa, eleita deputada estadual pelo PSD, uma das supostas irregularidades foi a falta de comprovação despesas de R$ 760.498,001 com contratos de prestação de serviços assinados.

Dimas Mecca Sampaio, eleito deputado estadual pelo PL, foram constatadas despesas com recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha e do Fundo Partidário provenientes de gastos com pessoal e que não tinham sido esclarecidas, atingindo o valor de R$ 241.980,00.

Contra Fabiana de Lima Barroso, eleita deputada estadual pelo PL, a Procuradoria apontou que não houve comprovação regular de despesas com pessoal no montante total de R$ 184.935,50.

As representações ainda serão julgadas pelo TRE-SP. As defesas dos deputados não foram localizadas até a publicação.

Fonte: G1

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