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São Paulo, Rio, Curitiba, Salvador e Goiânia devem ser as próximas capitais com 5G, mas ainda sem data definida, diz Anatel

Sinal da nova geração da internet já está funcionando em Brasília e vai começar a operar, nesta sexta (29), em Belo Horizonte, João Pessoa e Porto Alegre.


O conselheiro Moisés Moreira, da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), informou nesta quarta-feira (27) que São PauloRio de Janeiro , CuritibaSalvador e Goiânia devem ser as próximas capitais do país com a ativação do sinal de internet 5G puro. Porém, ainda não há uma data definida.

Brasília foi a primeira cidade do país a contar com o chamado “5G puro”, oferecido na faixa de 3,5 gigahertz, que oferece a maior velocidade e menor latência (tempo de resposta).

Nesta sexta-feira (29), o sinal vai ser ativado em Belo Horizonte, João Pessoa e Porto Alegre.

Com isso, as capitais citadas por Moreira passam a ser as próximas da fila.

“São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Goiânia e Salvador são capitais em que a EAF [entidade administradora de faixa] está trabalhando, mas até o momento ela não adiantou nada sobre data”, afirmou o conselheiro.

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Entenda os impactos do 5G na vida dos brasileiros

Como é o processo de instalação?

As operadoras, por meio da Siga Antenado – entidade criada por Claro, TIM e Vivo, vencedoras da faixa de 3,5GHz do leilão do 5G –, precisam instalar as torres de comunicação para ativação do 5G e filtros para evitar interferências com outras faixas de frequência.

Também precisam iniciar a distribuição de kits de recepção do novo sinal das TVs parabólicas à população de baixa renda, que tem direito ao serviço.

Após concluírem a instalação de antenas, torres e filtors, as operadoras comunicam o Gaispi, grupo criado pela Anatel para tratar da implantação do 5G. Na sequência, são feitos testes e, se não for verificado problema, o sinal é liberado.

Prazos

Pelo edital do leilão do 5G, realizado em novembro do ano passado, todas as capitais do país devem contar com a tecnologia até o fim de setembro. Inicialmente, o prazo era até 31 de julho, mas, devido a dificuldades logísticas para importação de equipamentos, foi estendido em 60 dias.

O conselheiro Moisés Moreira, presidente do Gaispi, não descarta a possiblidade de uma nova extensão de 60 dias do prazo, caso as operadoras encontrem dificuldades em alguma capital. A expectativa até o momento, contudo, é que a nova prorrogação não seja necessária.

Fonte: G1

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