Cotidiano

Prefeitura de SP pede à Anvisa e ao Ministério da Saúde para reduzir intervalo de dose de reforço da vacina contra Covid para 4 meses

Segundo secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, cidade tem estoque de vacina para antecipar imunização. Atualmente, reforço é aplicado cinco meses após a segunda dose. Ofício foi enviado à Agência nesta quinta (1°).


Guarujá, SP, vacina adolescentes de 13 a 14 anos contra a Covid-19 — Foto: Diego Marchi/Prefeitura de Guarujá

Guarujá, SP, vacina adolescentes de 13 a 14 anos contra a Covid-19 — Foto: Diego Marchi/Prefeitura de Guarujá https://bbdd84343cb2f5286ed02ee9195f1e49.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

A Prefeitura de São Paulo pediu autorização da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Saúde para reduzir o intervalo da aplicação da dose de reforço da vacina contra a Covid-19, de cinco para quatro meses.

A solicitação foi enviada nesta quinta-feira (2), segundo o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido.

“Solicitamos hoje de manhã à Anvisa a adoção de uma medida muito importante, que é a antecipação para quatro meses da dose adicional da vacina.

“Nós temos na cidade estoque de vacina pra fazer esse processo, seria muito importante avançar nisso. Aliás, domingo, quando o ministro [da Saúde] conversou comigo, ele disse exatamente isso: ‘vamos avançar na aplicação da dose adicional’, disse Aparecido sobre a conversa que teve com Marcelo Queiroga. https://bbdd84343cb2f5286ed02ee9195f1e49.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Réveillon e máscaras

Mais cedo, a gestão municipal anunciou o cancelamento do réveillon 2022. Também foi mantida a obrigatoriedade do uso de máscaras na cidade.

A medida foi comunicada nesta manhã pelo prefeito de SP, após resultado de estudo sobre a situação epidemiológica da cidade, feito pela própria gestão municipal, apontar necessidade de cautela.

Ricardo Nunes (MDB) viajou com o governador João Doria (PSDB) aos Estados Unidos e falou com a imprensa em Nova York.

Ano novo na Av. Paulista

No final de novembro, a Prefeitura de SP anunciou o planejamento do tradicional réveillon 2022 na Avenida Paulista.

A realização do evento foi condicionada ao “quadro epidemiológico da pandemia”, mas sustentada como viável até a última terça (30).

No início da semana, o prefeito Ricardo Nunes chegou a dizer que a festa seria mantida.

O cancelamento ocorre após a confirmação de três casos da variante ômicron, sendo dois deles na capital paulista e um na cidade de Guarulhos, na Grande SP.

Ainda de acordo com a gestão municipal, um estudo próprio apontou a necessidade de manter o uso de máscaras na cidade e evitar grandes eventos que promovam aglomerações.

Uso de máscaras

A gestão municipal previa flexibilizar o uso de máscaras em ambientes externos no dia 11 de dezembro, conforme cronograma inicial do governo estadual.

Nesta quinta (2), porém, a gestão de João Doria também recuou e desistiu de liberar a população do uso de máscaras ao ar livre.

Entretanto, aguardava o resultado de um estudo próprio para definir a data.

O governo de São Paulo também deve anunciar nesta quinta se manterá ou não liberação das máscaras em locais ao ar livre no dia 11 deste mês.

Outros estados

Prefeituras de ao menos 15 capitais brasileiras anunciaram cancelamento total ou parcial das festas de réveillon por conta da Covid: Aracaju, Belém, Brasília, Campo Grande, Cuiabá, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Natal, Palmas, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Luís e Vitória.

Variante ômicron

A variante ômicron – também chamada B.1.1529 – foi reportada à OMS em 24 de novembro de 2021 pela África do Sul. De acordo com OMS, a variante apresenta um “grande número de mutações”, algumas preocupantes. O primeiro caso confirmado da ômicron foi de uma amostra coletada em 9 de novembro de 2021 no país.

No Brasil, três casos foram confirmados pelo Instituto Adolfo Lutz. Todos são monitorados, apresentam sintomas leves e passam bem. https://bbdd84343cb2f5286ed02ee9195f1e49.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Na terça (30), autoridades sanitárias holandesas afirmaram que a variante já estava presente na Holanda no dia 19 de novembro – uma semana antes do que se acreditava e antes da OMS classificar como variante de preocupação.

A primeira imagem da variante ômicron do coronavírus revelou mais que o dobro de mutações que a da variante delta.

Primeira imagem da variante ômicron revela mais que o dobro de mutações que a delta

Primeira imagem da variante ômicron revela mais que o dobro de mutações que a delta

Fonte: G1

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