Seguranças das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda em SP passarão a utilizar câmeras nos uniformes

Serão, em média, duas câmeras por estação usadas pelos seguranças a partir de quarta-feira (21). Elas captam áudio e vídeo. A iniciativa já está em operação nas linhas 4-Amarela e 5-Lilás do Metrô desde fevereiro.


Seguranças das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda do metrô passarão a utilizar câmeras nos uniformes  — Foto: Reprodução/TV Globo

Seguranças das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda do metrô passarão a utilizar câmeras nos uniformes — Foto: Reprodução/TV Globo

Os seguranças das linhas de trem 8-Diamante e 9-Esmeralda passarão a utilizar câmeras nos uniformes a partir de quarta-feira (21). De acordo com a concessionária ViaMobilidade, o objetivo é tornar o serviço mais transparente.

O uso dessa tecnologia é adotado pela Polícia Militar de São Paulo desde junho do ano passado. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP) são mais de 8 mil em todo o estado em 49 unidades da PM. A previsão é que em agosto sejam mais de 10 mil câmeras em operação.

Na Polícia Militar, o equipamento filma toda a operação dos policiais durante todo o turno. As resistências às abordagens caíram 32,7% nos batalhões que utilizam esses equipamentos nos últimos três anos, uma queda de 13% maior do que nas unidades que não têm essa tecnologia, onde a queda foi de 19,2% no mesmo período.

No caso do trem, serão, em média, duas câmeras por estação usadas pelos seguranças. Elas devem captar áudio e vídeo e poderão ser remanejadas pela concessionária. A iniciativa já está em operação nas linhas 4-Amarela e 5-Lilás do Metrô desde fevereiro.

O equipamento deverá permanecer ligado o tempo todo mas no modo “stand by”, ou seja, sem gravar. A orientação é para que os agentes de segurança acionem a filmagem ao realizar abordagem em locais de circulação de público.

Se não iniciar a gravação, o segurança está assumindo a responsabilidade que poderia não ser dele durante uma ocorrência, de acordo com o gerente executivo da ViaMobilidade, Hamilton Trindade.

“Nesse início, a média é de, pelo menos, um colaborador com câmera por estação. Então está em uma fase e a ampliação vai ser gradual. O objetivo é dar mais transparência na relação agente e clientes utilizando as tecnologias disponíveis. A orientação é essa. Para a segurança do cliente, que ele está interagindo, e dele mesmo como colaborador.”

A expectativa é a de que as câmeras diminuam o número de casos e abordagens polêmicas. Como no final do ano passado, quando um homem de muletas foi agredido por três seguranças da Companhia Metropolitana de Trens Metropolitanos (CPTM) na estação Granja Julieta, da linha 9-Esmeralda.

E também ajude na proteção dos próprios agentes. Há dois anos, um segurança da CPTM foi agredido e caiu no trilho do trem na estação Jardim Helena, da linha 12-Safira.

De acordo com a ViaMobilidade, caso ocorra alguma falha no cumprimento dos procedimentos por parte dos agentes de segurança, a concessionária vai avaliar as medidas que serão tomadas.

Fonte: G1

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