Vídeos mostram brigas após roubos de celulares na Parada LGBT+ em SP; polícia recuperou 170 telefones e prendeu 21 suspeitos

Entre suspeitos detidos por agentes de segurança está um homem suspeito de furtar 42 celulares durante a parada que ocorreu no domingo. Outro homem foi detido também por suspeita de furtar 26 celulares.


Ao menos 170 celulares foram furtados ou roubados na Parada LBGT+ em SP

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Ao menos 170 celulares foram furtados ou roubados na Parada LBGT+ em SP

Vídeos gravados pela TV Globo mostram pessoas brigando momentos após notarem que seus celulares foram furtados ou roubados durante a 26ª edição da Parada do Orgulho LGBT+, no domingo (19) em São Paulo (veja acima). Em uma das imagens é possível ver moças acusando um rapaz de ter pego o telefone de uma delas.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que recuperou 170 telefones levados dos frequentadores da festa e ainda prendeu 21 suspeitos de roubo, furtos e agressões.

Parada LGBT+ reuniu 4 milhões de pessoas, segundo organizadores

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Parada LGBT+ reuniu 4 milhões de pessoas, segundo organizadores

Após dois anos de celebração online, devido às fases mais severas da pandemia de Covid, os trios elétricos voltam a realizar o tradicional trajeto da Avenida Paulista até a Praça Roosevelt, no Centro da capital.

Neste ano, 19 carros fizeram parte do desfile que contou com a participação de artistas como Pabllo Vittar, Ludmilla, Pepita, Mateus Carrilho, Liniker, Majur, Gretchen, Tiago Abravanel, Lexa, Luisa Sonza e o bloco de Carnaval Minhoqueens, entre outros.

Segundo os organizadores do evento, cerca de 4 milhões de pessoas passaram pela parada deste ano, que teve como tema “Vote com Orgulho – por uma política que representa”.

Celulares furtados ou roubados durante a Parada LGBT+ em São Paulo — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Celulares furtados ou roubados durante a Parada LGBT+ em São Paulo — Foto: Divulgação/Polícia Civil

A mensagem era para reafirmar o compromisso da comunidade LGBTQIAP+ no combate à discriminação, respeito à diversidade e na luta por políticas afirmativas voltadas para esta parcela da população.

Entre os suspeitos detidos por agentes de segurança, está um homem suspeito de furtar 42 celulares durante a parada. Ele foi preso na Zona Norte, dirigindo um carro pela Avenida Zaki Narchi.

De acordo com a polícia, ele confessou o crime. Os aparelhos estavam dentro de sua mochila. Junto com os telefones havia documentos e cartões das vítimas. O caso foi registrado no 20º Distrito Policial (DP), na Água Fria.

PM prende suspeito de furtar celulares na Parada LGBT+ em SP

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PM prende suspeito de furtar celulares na Parada LGBT+ em SP

Os donos dos celulares foram até a delegacia para recuperar os telefones.

“Eu senti puxar e foi na hora que eu olhei pra trás e não vi mais nada. E eu me desesperei no momento, fiquei em choque. A gente não vê nada, a gente só quer parar, e eu nem falei nada, só mentalizei: ‘Roubaram meu celular'”, disse o balconista Gustavo Gomes.

“Eu só percebi por que, quando a gente chegou num certo ponto, a gente parou. Aí tava esperando as meninas que tinham se afastado um pouco, puxei minha bolsa e falei: ‘Gente, tava aberta. Roubaram meu celular’”, falou Celis Lima da Silva.

Apesar do susto, eles acreditam que um evento tão importante como a Parada LGBT+ mais não pode se resumir apenas à violência e pretendem voltar em uma próxima edição, com mais cuidado.

Público na 26ª edição da Parada do Orgulho LGBT+ em São Paulo — Foto: Celso Tavares/g1

“Eu acho que é importante, a parada, para pessoas LGBT como eu e muitas outras. É um momento de a gente se unir por algo que a gente é condenado todo dia. Então é difícil”, falou Gustavo.

Outro homem foi detido por suspeita de furtar 26 celulares. Ele foi abordado pela Polícia Militar (PM) quando dirigia um carro pela Avenida Nove de Julho, Centro da capital. O caso foi registrado no 4º DP, Consolação.

Quem teve o celular furtado ou roubado pode tentar recuperar seu aparelho indo ao 3º DP, Campo Belo, para onde os aparelhos estão sendo levados.

Pessoas em cima de ponto de ônibus da Rua Consolação durante a Parada LGBT+ — Foto: Celso Tavares/g1

Pessoas em cima de ponto de ônibus da Rua Consolação durante a Parada LGBT+ — Foto: Celso Tavares/g1

Fonte: G1

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