Meninas de 5 e 6 anos são achadas mortas em casa horas após pai anunciar que estava mantendo as crianças reféns
Polícia só conseguiu entrar na casa em Taquarituba (SP) após seis horas de negociação, e as crianças já estavam sem vida. Segundo a PM, as meninas tinham cortes no pescoço; o homem foi preso por homicídio.
Corpo de Bombeiros de Itaí (SP) foi chamado para atender a ocorrência por volta das 11h50 — Foto: Francine Galdino/TV TEM
Um homem foi preso suspeito de matar as filhas de 5 e 6 anos nesta terça-feira (24) em Taquarituba, no interior de São Paulo.
As crianças foram encontradas mortas dentro da casa onde moravam no fim da tarde, quase seis horas depois que o pai delas anunciou que estava mantendo as filhas reféns, no Jardim Santa Rita.
A ocorrência mobilizou a Polícia Militar, Polícia Civil, Samu, Corpo de Bombeiros e o Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE), que veio de São Paulo.
Meninas são achadas mortas em casa após pai anunciar que estava mantendo crianças reféns
De acordo com a Polícia Militar, uma equipe foi acionada no fim da manhã por moradores do bairro que notaram um vazamento de gás. No entanto, quando os policiais chegaram no local, o homem que estava na casa se negou a abrir a residência e anunciou que estava mantendo as filhas reféns.
A PM informou que, durante horas, o suspeito disse que as crianças estavam amarradas dentro da casa, mas não as mostrava para a equipe. Em um determinado momento, houve uma brecha nas negociações e a polícia decidiu entrar na casa, já que o homem não apresentava provas de vida das reféns.
Além disso, um equipamento do Corpo de Bombeiros detectou que as crianças não estavam se movimentando.
De acordo com a Polícia Militar, as duas meninas foram encontradas mortas com cortes no pescoço, uma na cama e a outra no chão do quarto. A casa estava revirada, com vários cacos de vidro espalhados, e o suspeito estava armado com uma faca.
Ainda conforme a PM, o homem foi detido com arma de choque e tiro de borracha. Ele foi preso em flagrante por homicídio e não declarou a motivação para o crime.
Fonte: G1