Moradores da Grande São Paulo são os que mais passaram a trabalhar à distância durante a pandemia, diz pesquisa

De acordo com o Censo QuintoAndar de Moradia, feito em parceria com a Datafolha, 31% dos moradores da região passaram a trabalhar remotamente com maior frequência; ainda assim, apenas 7% dos imóveis possuem escritório para home office.


Home office — Foto: Anete Lusina/Pexels

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Um em cada três moradores da região metropolitana de São Paulo passou a trabalhar à distância com maior frequência durante a pandemia.

De acordo com o Censo QuintoAndar de Moradia, feito em parceria com o Datafolha, o percentual de moradores na Grande São Paulo (31%) que aumentou a frequência do trabalho remoto é maior que o registrado nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (27%) e de Belo Horizonte (25%).

Moradores da Grande SP passaram a trabalhar mais remotamente — Foto: Arte g1

Moradores da Grande SP passaram a trabalhar mais remotamente — Foto: Arte g1 https://859a312e935a304f5fcaac05e4ea5791.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Ainda assim, apenas 7% dos imóveis possuem escritório para home office – que representa uma demanda crescente em meio ao cenário.

“Observamos que as pessoas tiveram que ressignificar suas moradias com a pandemia. Na Grande São Paulo, por exemplo, mais pessoas passaram a desempenhar mais tarefas domésticas, em comparação com o restante do país”, afirma o gerente de Dados do QuintoAndar, Thiago Reis.

De acordo com a pesquisa, além de realizar tarefas domésticas (63%), outras atividades também passaram a ser feitas com mais frequência nas casas das pessoas após o início da pandemia. Entre elas estão fazer orações (61%), ouvir música (60%) e cozinhar (58%).

Assistir filmes e séries pela internet, assistir programas na TV aberta e cuidar de plantas ou jardim passou a ser atividade mais recorrente na pandemia para 50%, 38% e 37% dos entrevistados, respectivamente.

O levantamento destaca ainda que cerca de 58% dos entrevistados são “pais” de pets, sendo os cachorros os maiores companheiros (41%), seguido pelos gatos (23%) e pássaros/aves (6%).

O estudo — realizado entre os dias 11 e 21 de outubro do ano passado com 3.186 pessoas (44% do Sudeste, 15% do Sul, 8% do Centro Oeste, 26% do Nordeste e 8% do Norte) com idade a partir de 21 anos — tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos para o total da amostra.

Fonte: G1

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