Confira abaixo o que já se sabe sobre a morte do empresário e o que ainda precisa ser esclarecido:

1. Quem era a vítima?
2. Como o crime ocorreu?
3. O que foi levado pelos criminosos?
4. O que a família relatou à polícia?
5. Como a polícia está investigando o caso?
6. Qual a motivação do crime?
7. O empresário tentou reagir?
8. Rodrigo vinha sendo seguido ou havia recebido ameaças?
9. Qual a identidade dos autores do crime?
10. Qual o papel do terceiro suspeito?

A vítima era Rodrigo Júnior da Silva Ponce, um empresário de 35 anos. Ele era conhecido em Guarulhos como um profissional bem-sucedido, dono de uma empresa de caminhões e terraplanagem. Rodrigo costumava compartilhar nas redes sociais momentos de lazer, viagens, carros de luxo e sua rotina com amigos. Além disso, ele era CAC (colecionador, atirador desportivo e caçador) e costumava andar armado.

Dois homens em duas motos diferentes abordaram o empresário e atiraram contra ele. Câmeras de segurança mostram que, momentos antes da abordagem, um terceiro suspeito em uma moto com baú de entregas observou a rua e o Porsche passando, sugerindo que ele pode ter dado suporte aos atiradores.

No local do crime, a vítima ainda estava com o celular, um relógio e anéis. No entanto, uma corrente que ele usava no pescoço pode ter sido levada pelos criminosos. A pistola 9mm de Rodrigo não foi encontrada no carro, levantando a suspeita de que a arma tenha sido levada pelos suspeitos. Um coldre vazio foi encontrado preso à cintura da vítima.

A mãe do empresário prestou depoimento e afirmou que o filho era uma pessoa alegre, dedicada ao trabalho e que fazia aulas de tiro. Ela também confirmou que Rodrigo costumava carregar consigo itens de valor, como correntes de ouro e relógios.

O caso foi registrado como homicídio no 1º Distrito Policial de Guarulhos, com apoio do Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP). A polícia já identificou as placas das motos usadas na ação — uma de São Paulo e outra de Hortolândia, na região de Campinas —, mas ambas são clonadas. Imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas para identificar os autores do crime. Peritos realizaram buscas por evidências no carro e na rua.

A Polícia Civil investiga se o empresário foi alvo de um crime premeditado (execução) ou se foi vítima de latrocínio, que é o roubo que tem como resultado a morte.

Ainda não está claro se Rodrigo tentou reagir à abordagem dos criminosos.

A Polícia Civil ainda apura se o empresário vinha sendo seguido e se havia recebido ameaças antes do ataque.

Embora as placas das motos tenham sido identificadas como clonadas, a identidade dos atiradores e do terceiro suspeito ainda é desconhecida e está sendo buscada através da análise de câmeras de segurança e outras diligências.

O papel do homem em uma moto com baú de entregas, que observou o Porsche momentos antes do ataque, ainda está sob investigação para determinar se ele de fato deu suporte aos atiradores.

Fonte: G1