Cotidiano

Cidade de SP terá semana de sol e calor; veja a previsão completa

Pedestres em dia de recorde de calor do ano neste sábado em SP — Foto: CRIS FAGA/ESTADÃO CONTEÚDO

Pedestres em dia de recorde de calor do ano neste sábado em SP — Foto: CRIS FAGA/ESTADÃO CONTEÚDO

A semana na cidade de São Paulo permanecerá com temperaturas elevadas e calor atípico para o mês de maio.

As máximas, entretanto, não devem, bater novos recordes. O dia mais quente deve ser na quinta, quando os termômetros podem registrar 31°C, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura de SP, nesta segunda (20), o sol aparece pouco, e a máxima prevista é de 26°C. Entre o meio da tarde e a noite, há potencial para chuvas isoladas e fracas, além de chuviscos.

O CGE ainda aponta que maio registrou até o momento apenas 3,1mm, ou seja, 5,6% dos 55,3mm esperados para o mês.

Na quarta-feira (22) haverá formação de névoa úmida entre a madrugada e o amanhecer. Ainda pela manhã o sol brilha forte e passa a predominar, elevando rapidamente a temperatura.

O ar seco ganha força e faz calor. Os termômetros oscilam entre a mínima de 17°C na madrugada e a máxima de 29°C à tarde. A umidade do ar entrará em acentuado declínio com percentuais mínimos próximos a 30% à tarde.

Veja a previsão completa:

Segunda-feira (20)
Mínima: 18°
Máxima: 26°

Terça-feira (21)
Mínima: 16°
Máxima: 24°

Quarta-feira (22)
Mínima: 17°
Máxima: 29°

Quinta-feira (23)
Mínima: 18°
Máxima: 31°

Sexta-feira (24)
Mínima: 16°C
Máxima: 28°C

Calor fora de época e mudanças climáticas

A meteorologista do Climatempo, Carine Gama, revela que o calor atípico é uma consequência do El Ñino, responsável pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico equatorial maior ou igual a 0,5°C.

“O El Ñino começou a perder força durante o outono e ele já se desfez. Estamos no período neutro. Uma das principais características do El Nino em São Paulo e grande parte do Brasil Central são as temperaturas mais altas. Ele redistribui a chuva. Então, forma um corredor de umidade voltado mais para para o Paraguai, para o norte da Argentina e para o sul do Brasil”, afirma.

Apesar do El Ñino já ter se dissipado, a meteorologista explica que São Paulo ainda sofre com os efeitos do fenômeno, pois a atmosfera apresenta uma resposta mais lenta em relação ao oceano.

Fonte: G1

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