Influenciador diz que foi vítima de homofobia e jogado para fora de Uber em SP

Leo Lacerda afirmou em relato nas redes sociais que não teve apoio da polícia. Empresa informou que condutor foi banido da plataforma.


Influenciador Leo Lacerda publicou vídeo com relato e foto de hematoma nas costas  — Foto: Reprodução/Redes sociais

Influenciador Leo Lacerda publicou vídeo com relato e foto de hematoma nas costas — Foto: Reprodução/Redes sociais https://e10732e1ab42ef39dabad89648d3be62.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

O influenciador Leo Lacerda, ex-participante do reality show “De Férias com o Ex Brasil”, relatou em suas redes sociais na segunda-feira (1º) um episódio de homofobia durante uma viagem pela Uber. Ele contou que foi expulso à força pelo motorista, que teria o jogado para fora do carro na Avenida Francisco Matarazzo, na Zona Oeste de São Paulo.

“O cara me jogou no meio da avenida. Entrei no carro, ele parou no meio do trajeto para abastecer. Só entrei no Uber e fiquei quieto. Ele falou, ‘não vou te levar porque você está de cara feia e vai me dar nota baixa. Vaza do meu carro, vai embora'”, disse Leo.

O influenciar contou ter insistido para que fosse levado para casa. Quando mencionou chamar a polícia, o motorista teria o tirado à força do veículo.

“Quando eu falei da polícia, ele saiu do banco dele, veio atrás e começou a me empurrar, a me puxar, Me puxou e tirou pela perna. Eu caí no meio da avenida, ralei as minhas costas. O carro quase passou por cima de mim”, contou em um vídeo publicado em seu Instagram.

“Falaram que o carro era dele e ele tinha o direito de me expulsar daquele jeito. Mano, como assim? Não tem direito de fazer isso comigo e com ninguém”. https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Lacerda disse ainda que ligou para a polícia, que se recusou a ajudá-lo. “Falaram que o carro era dele e ele tinha o direito de me expulsar daquele jeito. Mano, como assim? Não tem direito de fazer isso comigo e com ninguém”.

O g1 procurou a SSP para esclarecer a suposta falta de assistência da Polícia Militar.

A Uber disse que a conta do motorista parceiro foi banida e que permanece à disposição das autoridades para colaborar com as investigações. Veja a nota da empresa:

A Uber considera inaceitável e repudia qualquer ato de violência e discriminação. A empresa acredita na importância de combater, coibir e denunciar casos dessa natureza às autoridades competentes. A conta do motorista parceiro foi banida assim que tomamos conhecimento do ocorrido. A Uber permanece à disposição das autoridades para colaborar com as investigações, na forma da lei.

A Uber defende o respeito à diversidade e reafirma o seu compromisso de promover o respeito, igualdade e justiça para todas as pessoas LGBTQIA+. A empresa fornece diversos materiais informativos a motoristas parceiros sobre como tratar cada usuário com cordialidade e respeito e ser um aliado ou aliada na luta contra a LGBTQIA+fobia.

Fonte: G1

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