Mortes de pedestres crescem na cidade de São Paulo no 1º semestre de 2023


Idoso é atingido por ônibus ao atravessar a faixa de pedestre — Foto: TV Globo

Idoso é atingido por ônibus ao atravessar a faixa de pedestre — Foto: TV Globo

A cidade de São Paulo, administrada por Ricardo Nunes (MDB), registrou aumento no número de mortes de pedestres no primeiro semestre de 2023. Foram 149 mortes de pedestres na capital paulista ao longo do primeiro semestre de 2023, contra 143 no mesmo período do ano passado.

aumento é de 4%, segundo dados do Infosiga, banco de dados do governo do estado, gerido por Tarcísio de Freitas (Republicanos), e divulgados nesta terça-feira (8), dia do pedestre.

Os dados indicam aumento pelo segundo ano consecutivo, depois das 116 vítimas nos seis primeiros meses de 2021 – quando havia limitação no convívio social por conta da pandemia de Covid-19.

Dos mortos em todo o período em que o levantamento foi feito pelo governo paulista, 71% das vítimas de atropelamento são homens e 41% têm 60 anos ou mais.

Mortes por atropelamento na cidade de SP — Foto: TV Globo

Mortes por atropelamento na cidade de SP — Foto: TV Globo

Segundo Silvia Stuchi, especialista em mobilidade do Instituto Corrida Amiga, a data serve para “refletir sobre medidas que realmente garantam o direito de ir e vir com segurança pública, com segurança viária para todas as pessoas”.

Silvia cita que São Paulo tinha em seu plano de metas o objetivo de reduzir mortes no trânsito e que “essa meta foi simplesmente abandonada na revisão realizada este ano”.

Ela usa como base pesquisa da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) deste ano de que mais de 50% da população tem medo e não se sente confortável ao atravessar a rua.

A Prefeitura de São Paulo disse que vem implementando uma série de medidas para reduzir o número de acidentes com pedestres, como novas faixas de travessia e o aumento do tempo para pedestres nos semáforos em corredores mais movimentados da cidade.

O posicionamento do governo Ricardo Nunes também indica que a revisão do plano de metas, citada pela especialista, não invalida o plano de segurança viária do município, que estabelece que nenhuma morte no trânsito é aceitável.

Fonte: G1

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