De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Civil relatou que os investigadores foram ao imóvel e verificaram que o imóvel tinha as janelas protegidas. No entanto, o banheiro estava com o piso molhado e havia pegadas em cima da tampa do vaso sanitário, assim como na tampa da caixa.

Foram identificadas duas prateleiras de vidro na parede com dois suportes cada uma. Uma delas estava inclinada para baixo, como se tivesse cedido a um peso superior à capacidade, e a outra, com o vidro pendurado.

Havia marcas aparentemente de mãos na borda da janela pelo lado de dentro, que tem altura de aproximadamente 1m65 a partir do chão.

Em choque, no hospital, a mãe conversou com policiais e contou que estava dando banho na filha, antes do horário de ela ir à escola, quando tocou o telefone. Por ser corretora de móveis, um cliente passou para pegar a chave. Ela deixou a filha brincando no banheiro e descreveu que desceu rapidamente e retornou ao apartamento após cerca de 5 minutos.

Ao chegar ao banheiro e não encontrar a menina, segundo o relato, a mãe acreditou que ela teria se escondido, como gostava de fazer, e a procurou pelos cômodos. Não a encontrou e, desesperada, ela pediu ajuda no prédio. A criança foi achada caída no térreo.

Um desconhecido que passava pela rua ajudou a mãe a levar a criança ao hospital. Ela não resistiu.

O pai da menina foi ouvido e afirmou que a esposa sempre cuidou muito bem das crianças, de forma protetora.

A perícia e o Instituto Médico Legal foram acionados. O caso foi registrado como morte suspeita no 30° Distrito Policial (Tatuapé).

Fonte: G1