Em sequência, quadrilha sequestra motorista de aplicativo e família com criança de 8 anos em SP

“Fizemos a corrida normal, quando chegamos no n destino, que ele ia fazer o pagamento… já três rapazes, já, entraram no carro, já me jogaram para o banco de trás… me puxaram para o banco de trás, né, e aí começou o terrorismo”, conta o homem, que preferiu não se identificar por medo.

O trabalhador foi obrigado a fazer transferências bancárias e, depois de duas horas sofrendo agressões, foi colocado no porta-malas do próprio carro. Ele teve prejuízo de R$ 1 mil.

Na sequência, o grupo abordou uma família em meio à Rodovia Raposo Tavares. Os bandidos usaram o veículo do motorista de aplicativo para fechar outro carro, em que andava uma família, e atacaram.

“Aí desceram quatro sujeitos armados, abrindo as portas, não tinha para onde correr. Eles me tiraram do volante, me colocaram para trás. Ficou um cara do meu lado esquerdo, minha esposa, minha filha no meio e outro cara da direita apontando a arma na nossa cabeça, junto com o copiloto”, diz uma das vítimas.

A família teve celulares e cartões roubados, além de serem obrigados a fazer transferências bancárias — com prejuízo em torno de R$ 20 mil. Eles só não foram levados a um cativeiro porque os bandidos foram avistados por uma viatura da Polícia Militar, que já estava atrás do grupo.

Os policiais abordaram os criminosos e três deles conseguiram fugir. O único bandido que permaneceu no local fez a criança de 8 anos como escudo humano antes de se entregar.

“Permaneceu pelo local um indivíduo. Dentro do veículo. junto com os reféns e fazendo uma criança ainda como escudo. Ele pegou no colo uma criança e tentou usar ela como escudo para se evadir da polícia. Porém, foi detido e foi apresentado aqui no 34 DP”, afirma o tenente da PM Guilherme Mateus Pavani.