Estação de Metrô de SP recebe exposição em homenagem a Rita Lee no mês do rock
Exposição conta com 10 painéis retratando bordados e pinturas sobre a vida da artista e fica em cartaz até 31 de julho.
Rita Lee durante show de aniversário de 459 anos de São Paulo, em 25 de janeiro de 2013 — Foto: Ale Frata/Código19/Estadão Conteúdo/Arquivo
A estação Campo Belo, da ViaMobilidade vai receber em julho, o mês do rock, uma exposição em homenagem à cantora Rita Lee, que morreu em maio deste ano.
A exposição conta com 10 painéis com bordados e pinturas que retratam a vida da artista e vai permanecer na estação da Linha 5-Lilás até 31 de julho.
Rita Lee, uma das maiores cantoras e compositoras da história da música brasileira, morreu no dia 8 de maio, aos 75 anos. Ela foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2021 e vinha fazendo tratamentos contra a doença.
Rita, a padroeira da liberdade
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Rita ajudou a incorporar a revolução do rock à explosão criativa do tropicalismo, formou a banda brasileira de rock mais cultuada no mundo, os Mutantes, e criou canções na carreira solo com enorme apelo popular sem perder a liberdade e a irreverência.
Sempre moderna, Rita foi referência de criatividade e independência feminina durante os quase 60 anos de carreira. O título de “rainha do rock brasileiro” veio quase naturalmente, mas ela achava “cafona” – preferia “padroeira da liberdade”.
Rita Lee Jones nasceu em São Paulo em 31 de dezembro de 1947. O pai, Charles Jones, era dentista e filho de imigrantes dos EUA. A mãe, a italiana Romilda Padula, era pianista, e incentivou a filha a estudar o instrumento e a cantar com as irmãs.
Aos 16 anos, Rita integrou um trio vocal feminino, as Teenage Singers, e fez apresentações amadoras em festas de escolas. O cantor e produtor Tony Campello descobriu as cantoras e as chamou para participar de gravações como backing vocals.
Fonte: G1