Entenda como Rony, com 1,66m, é o terror dos rivais pelo alto e bateu marca de Djalminha no Palmeiras

Com impulsão e movimentação que incomodam bastante a defesa adversária, o camisa 10 é peça importante para uma das principais opções de bola parada do Palmeiras: os levantamentos na primeira trave.

Foi assim que ele fez o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Água Santa, antecipando-se após cobrança de falta de Raphael Veiga. O mesmo Veiga foi quem deu as assistências para os outros três gols de cabeça de Rony.

Contra o Corinthians, o atacante se movimentou nas costas de Gil e deu um leve desvio após cruzamento do meia para igualar o Dérbi na Neo Química Arena. Ele ainda viraria o clássico, após cobrança de escanteio novamente na primeira trave, mas o jogo terminou no 2 a 2.

O filme se repetiu na vitória por 2 a 0 sobre o Bragantino, na última quarta. Veiga cobrou no primeiro pau, Rony chegou antes do goleiro Cleiton e abriu o caminho para o triunfo. O camisa 10 foi também o responsável pela assistência para o gol de Breno Lopes, que fechou o placar.

Ainda que tenha sido um ponta durante toda a carreira, Rony se tornou um jogador com mais presença de área sob o comando de Abel Ferreira e muitos acreditam que ele hoje funciona melhor como centroavante, apesar da baixa estatura.

Sempre que pode, o atacante cita a importância do treinador em sua evolução no Palmeiras, mas o destaque em jogadas aéreas é repartido com um auxiliar de Abel: Vitor Castanheira, responsável por treinar bolas paradas ofensivas durante a semana.

– Tem uma série de fatores que trabalhamos no dia a dia. É muito treinamento, muito trabalho, são as jogadas que treinamos antes do jogo. O professor Castanheira treina muito a bola parada ofensiva e diz exatamente onde temos de nos posicionar – explicou.

– Isso vem dando certo, fico feliz por fazer o que ele nos pede. A consequência são os gols. A bola parada decide jogos e fico feliz por fazer essa função – completou.

Com 51 gols em 170 jogos pelo Palmeiras, Rony deixou para trás um dos jogadores mais talentosos da história do clube: Djalminha, que fez 50 gols em sua passagem pelo clube entre 1996 e 1997.

O atual camisa 10, assim, está entre os 60 maiores artilheiros da história do Verdão e entre os cinco maiores goleadores do século.

Na lista de artilheiros desde 2001, ele está mais próximo de Vagner Love, que fez 54 gols. Os líderes neste ranking são Dudu (85 gols), Raphael Veiga (68) e Willian Bigode (66).