Foliões têm celulares tomados por assaltantes em bicicletas após passagem de blocos de carnaval no Centro de SP
Flagrantes foram registrados entre domingo (19) e terça-feira (21), na região da Praça da República. Rapaz abordado com faca diz que segurança estava precária no local e que criminosos ‘fizeram a festa’.
Flagrantes mostram ataques a vítimas após a saída dos blocos em SP
Furtos e roubos marcaram o carnaval de foliões que curtiram blocos no Centro de São Paulo. Flagrantes registrados pela produção da TV Globo mostram a ação de criminosos em bicicletas na região da Praça da República entre domingo (19) e terça-feira (21).
Os alvos eram celulares. Nas imagens, gravadas após o término dos blocos, eles aparecem arrancando aparelhos das mãos de foliões desatentos que estavam próximos à entrada da estação República do Metrô.
Algumas vítimas tentaram correr atrás dos criminosos para recuperar os objetos, mas não tiveram sucesso.
Folião correndo atrás de assaltante no Centro de SP’ — Foto: William Santos/TV Globo
Foliões que estavam reunidos na calçada foram orientados por agentes do Metrô a ficar dentro das grades da estação, por questões de segurança.
Segurança do Metrô orientando foliões no Centro de SP — Foto: William Santos/TV Globo
A “gangue da bicicleta” não foi a única que atuou na região durante o carnaval deste ano. Dois homens relatam ter sido abordados por um grupo de criminosos armados com facas quando retornavam de um bloco.
Segundo uma das vítimas, o operador de atendimentos Ian Marques, os indivíduos levaram seu celular e os demais pertences que carregava no dia, o deixando apenas com o RG. O rapaz que o acompanhava não teve o aparelho celular tomado, mas ficou ensanguentado após sofrer agressões físicas dos quatro ou cinco criminosos.
Rapaz agredido por criminosos no Centro de SP — Foto: William Santos/TV Globo
“[A segurança] estava precária. Nessa hora não tinha segurança nenhuma, os caras chegaram, fizeram a festa e roubaram”, disse Ian. “A gente está inseguro. O policial falou para a gente procurar a delegacia mais próxima daqui, que tinha uma próxima e não falou mais nada”, relatou após o ocorrido, abrigado no interior da estação República.