Em 6 anos, cidade de São Paulo fez 342 mil triagens em recém-nascidos para identificar perda de audição
Exames em neonatos contribui para o tratamento precoce, processos de aprendizado e relações sociais.
Entre janeiro de 2016 e agosto deste ano, foram realizadas 342.756 mil triagens auditivas neonatal, que são testes feitos em recém-nascidos para identificar bebês com maior chance de perda de audição e que precisam ser encaminhados rapidamente para o diagnóstico.
Os dados são da prefeitura e foram divulgados nesta quinta-feira (3). Conforme a assessoria de imprensa, a triagem é feita em 15 hospitais e maternidades da rede da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.
As equipes de saúde identificam a presença de indicadores de risco para a deficiência auditiva e realizam, ainda durante o período de internação dos neonatos, um protocolo de testagem em todos os bebês da unidade. Aos que falham no primeiro teste, realizam um segundo em até 20 dias.
Se houver mais uma falha, a próxima etapa é orientar mães e familiares sobre os resultados e as etapas do desenvolvimento da audição e linguagem, que deverão ser acompanhadas no decorrer do crescimento.
A partir daí, eles são encaminhados aos Centros Especializados em Reabilitação (CERs) para identificação e tratamento de acordo com as necessidades especificas de cada um.
Segundo a prefeitura, os bebês recebem também terapia fonoaudiológica e acompanhamento pela equipe multiprofissional. Nos casos do que não comparecem para o reteste, é realizada uma busca ativa, por telefone e por telegrama, para notificar pais ou responsáveis sobre a importância da segunda etapa.
De acordo com a coordenadora da Área Técnica de Saúde da Pessoa com Deficiência da SMS, Sandra Maria Vieira Tristão de Almeida, quanto mais precoce for diagnosticada a deficiência auditiva, será melhor o processo terapêutico.
“A deficiência auditiva interfere significativamente na vida das pessoas, comprometendo em diferentes graus e formas a aquisição da linguagem, o processo de aprendizado e as relações sociais. Quanto mais precoce for diagnosticada uma deficiência auditiva, melhor será o processo terapêutico e a inserção do indivíduo na sociedade”, explica
Fonte: G1