Diretor do Palmeiras vê “erro grosseiro” de arbitragem, e auxiliar cita faltas “à margem da lei”
Clube reclama depois de vitória por 1 a 0 sobre o Atlético-MG
Diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros, protesta contra arbitragem
A arbitragem também foi assunto no vestiário do Palmeiras após a vitória por 1 a 0 contra o Atlético-MG, no Mineirão, nesta quarta-feira.
Antes da coletiva do auxiliar João Martins, que substituiu Abel Ferreira, o diretor Anderson Barros fez um pronunciamento aos jornalistas. O clube reclama da não marcação de um pênalti em Atuesta e da anulação de um gol de Breno Lopes, ambos os lances no segundo tempo.
– Mais uma vez, precisamos falar das decisões da nossa arbitragem. Tivemos num passado recente um problema na Copa do Brasil que até hoje não tivemos explicação. Viemos disputando um Campeonato Brasileiro dificílimo, extremamente competitivo, viemos jogar dentro do Mineirão com uma equipe como a do Atlético-MG e mais uma vez tivemos a interferência da arbitragem e principalmente do VAR – disse o dirigente.
Diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros, protesta contra arbitragem
– O árbitro pode ter tomado a maioria das decisões corretas, mas quando necessitou daquela que seria a ferramenta que facilitaria as decisões, mais uma vez um erro extremamente grosseiro ao não marcar o pênalti no Atuesta e sequer chamar o árbitro para uma revisão.
Aos 28 min do 2o tempo – Atuesta cai na área e pede pênalti
– Fazemos um gol no final da partida e mais uma vez cometeram um erro, a arbitragem e o VAR. Não podemos mais permitir que isso aconteça no futebol, principalmente na principal competição do país. Será que toda vez teremos que antecipar nossos técnicos para falar sobre arbitragem, quando aqui teria que estar falando da parte tática, do evento? Precisamos chamar atenção da diretoria de arbitragem, da CBF… Não podemos permitir que isso aconteça numa reta final de competição como essa, num campeonato tão difícil como é o Brasileiro. É a segunda vez que nos posicionamos dessa forma neste ano. Faltam dez rodadas para terminar o campeonato, e a arbitragem não tem o direito de interferir nesses resultados. Esse é o recado que o Palmeiras precisa passar mais uma vez para a diretoria de arbitragem e para aqueles que comandam a CBF – completou.
Anderson Barros, diretor de futebol do Palmeiras — Foto: Thiago Ferri
Além dos lances do pênalti e da anulação do gol, o Palmeiras reclamou das faltas do Atlético-MG. Na visão dos alviverdes, o árbitro Marcelo de Lima Henrique poderia ter mostrado cartão vermelho para Dodô por uma sequência de faltas na primeira etapa – ele só foi advertido com cartão amarelo e acabou substituído por Cuca no intervalo.
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O auxiliar João Martins reforçou as críticas de Anderson Barros à arbitragem e também reclamou da postura do adversário.
– Temos alguns jogadores condicionados devido a algumas entradas do Atlético-MG. Houve muitas delas à margem da lei. A cada falta que faziam, iam cercar o árbitro. O árbitro tinha receio de fazer o trabalho dele. Se fosse o contrário, não acabaríamos com 11. Certeza absoluta – disse o português.
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O trio de arbitragem do confronto desta quarta-feira foi completado pelos auxiliares Fabrício Vilarinho da Silva e Naílton Júnior de Sousa Oliveira. A responsabilidade do VAR foi de Rodrigo Carvalhaes de Miranda.
O Palmeiras lidera o Campeonato Brasileiro com 60 pontos. O segundo colocado é o Fluminense, com 51. Restando dez rodadas para o término da competição, o Verdão volta a campo na segunda-feira, quando enfrenta o Botafogo, no Rio de Janeiro.
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Fonte: Ge