Primeiro debate ao governo do estado de São Paulo reúne cinco candidatos
Candidatos responderam a perguntas feitas por adversários e jornalistas do Grupo Bandeirantes.
Debate entre os candidatos ao governo de São Paulo, promovido pela TV Bandeirantes neste domingo (7). — Foto: ALEX SILVA/ESTADÃO CONTEÚDO
Cinco candidatos ao governo do estado de São Paulo participaram na noite deste domingo (7) do primeiro debate da disputa estadual realizado pela TV Bandeirantes na capital paulista. Estiveram presentes nos estúdios da emissora Fernando Haddad (PT), Tarcísio de Freitas (Republicanos), Rodrigo Garcia (PSDB), Vinicius Poit (Novo) e Elvis Cezar (PDT). A mediação foi feita pelo jornalista Rodolfo Schneider.
O debate foi dividido em três blocos:
- Primeiro bloco: pergunta inicial escolhida pela produção da Band. Na sequência, começa a primeira rodada em que candidato pergunta para candidato nesta ordem: Fernando Haddad, Rodrigo Garcia, Tarcísio de Freitas, Vinicius Poit e Elvis Cezar.
- Segundo bloco: perguntas de jornalistas do Grupo Bandeirantes.
- Terceiro bloco: perguntas entre candidatos.
- Em seguida, as considerações finais.
No primeiro bloco, cada candidato respondeu à mesma pergunta: “O senhor acredita que a Cracolândia também é um problema do Estado? Se sim, o que o senhor faria para resolver”.
Na ordem, o governador Rodrigo Garcia disse que atua em parceria com o prefeito Ricardo Nunes. “A Crecolândia é sim um problema do governador de São Paulo, pode não ser de responsabildiade direta do governador, mas como governador todo problema de São Paulo eu entendo que é um problema do governador. A Cracolândia precisa de ação, tratamento para os dependentes químicos e ação policial para os traficantes”.
Depois, Tarcísio de Freitas afirmou que a solução passa por uma união de políticas públicas. “A política de saúde para fazer o tratamento do dependente químico, uma política de assistência social viva, que permita criar uma alternativa, uma ponte de oportunidade porque eles precisam de uma porda de saída e essa porta é o emprego e uma política de segurança pública para não deixar o traficante agir livremente”.
Vinicius Poit defenderam que o Estado deve agir com quatro secretarias para resolver o problema. “Número um, combate ao tráfico e segurança pública para tirar as drogas dali, número dois e três, assistência social e saúde porque aquilo é um problema de saúde e tem que tratar, além da habitação, se for preciso, o Judiciário para ajudar”.
Elvis Cezar disse que “nenhum morador de rua morrerá de fome no meu governo”. “E quero tratar o tema com a eficiencia que já eu já fiz, lá em Santana de Parnaíba porque lá não tem moradores de rua e quero falar que nós começamos com acompanhamento contínuo da Polícia Civil acompanhando a Polícia Miliar, mas assistência social é tudo”.
Fernando Haddad respondeu que o governo deve ter política para cuidar das pessoas. “A Cracolândia é assunto do governador. Tudo que acontece no Estado de Sâo Paulo é assunto do governador, não é indiretamente. Alfabetização das crianças, a saúde pública. Cracolândia tinha um programa que dava teto, tratamento e trabalho para as pessoas e que reduziu em dois terços o consumo de drogas naquela região. Esse programa acabou e vai voltar”.
Segundo e terceiro blocos
No segundo bloco, jornalistas fizeram as perguntas para cada candidato, com direito a escolher outro candidato para comentar a resposta. Entre os temas das perguntas estiveram educação, violência contra as mulheres, segurança pública e obras paradas pelo estado. Já no terceiro bloco, os candidatos voltaram a questionar entre si.
Considerações finais
Ao final, cada um teve oportunidade de fazer as considerações finais.
Fernando Haddad mostrou preocupação com educação e trabalho. “Com esse salário mínimo do governo federal e do governo estadual você não vai conseguir colocar comida na mesa da sua família. Sem hospitais dia no interior, apoio às Santas Casas, apoio a mais UPAs, apoio ao Samu, você não vai ter uma saúde de qualidade e a fila não vai cair”.
Elvis Cezar destacou que se preparou por 20 anos para ser candidato ao governo. “Eu quero falar porque que eu quero ser governador e porque estou preparado para fazer um movimento pela educação em São Paulo, para fazer uma saúde com eficiência e que cuide das pessas sem filas, sem falta remédios, eu quero fazer uma segurança pública que dê a dignidade que o cidadão paulista merece. Que ele possa sair com o celular na mão sem medo de ser assaltado”.
Vinicius Poit agradeceu a Deus e à família e destacou o fato de ser empreendedor e comerciante. “A gente precisa de mais comerciante, mais quem é do trecho, quem sente a sua dor na frente do governo do estado se São Paulo para não aumentar imposto e para sim melhorar as condições para você. Chega dos mesmos, gente, é possível”.
Tarcísio de Freitas ressaltou sua ligação com o governo federal. “Eu vi um país que passou por crises muito severas, muito duras, como a crise da Covid, a crise hídrica, a guerra na Ucrânia, mas que está saindo do outro lado, saindo gerando emprego, saindo combatendo a inflação, está saindo crescendo e vai sair mais forte”.
Rodrigo Garcia “Eu sei que as coisas não estão perfeitas aqui em Sâo Paulo, eu sei que a gente tem muito para fazer, mas antes de andar para frente nós temos que garantir as conquistas que nós temos em São Paulo. E eu estou aqui para dar tranquilidade à população de São Paulo que eu garanto as conquistas e ao mesmo tempo, com 48 anos de idade, olhar para frente”.
Fonte: G1