Cidade de SP registra 1º caso de paciente com subvariante BA.2 da ômicron
Segundo Secretaria municipal da Saúde, trata-se de um homem de 22 anos, que mora em Santo André e foi atendido em UBS da Zona Leste da capital. Com este, o país registra seis casos da subvariante.
Imagem destaca variante ômicron do coronavírus feita com um microscópio — Foto: Cortesia Faculdade de Medicina da Universidade de Hong Kong https://8feda2cd5de63c2dbd8eb883c1a253e1.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
O primeiro caso de paciente com a subvariante BA.2 da ômicron na cidade de São Paulo foi confirmado nesta segunda-feira (7) pela Secretaria municipal da Saúde.
O exame foi coletado em 28 de janeiro em um morador de Santo André, no Grande ABC, que utilizou uma Unidade Básica de Saúde (UBS) na Zona Leste da capital.
Com este, são três casos da subvariante no estado e seis no país.
Oficialmente, a Secretaria da Saúde paulista tem dois casos registrados, um em Guarulhos e outro em Sorocaba. O terceiro será este da capital, que deve entrar no balanço do estado nesta terça-feira (8).
O paciente é um homem de 22 anos que tomou duas doses da vacina contra a Covid em 15 de agosto e 26 de novembro e que ainda não está apto a receber a dose de reforço.
Segundo a secretaria, ele disse ter sentido sintomas leves e que cumpriu o isolamento social recomendado assim que os sintomas tiveram início. Segundo o paciente, ele não viajou e nenhum familiar adoeceu.
Identificação em dezembro
A subvariante BA.2 da ômicron foi identificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 7 de dezembro e tem cerca de 40 mutações em relação à variante ômicron BA.1.
Cientistas destacam o alto potencial de infecção pelo vírus, que pode provocar distúrbios respiratórios graves.
A prefeitura afirma que, desde abril do ano passado, tem realizado o monitoramento genômico dos casos de Covid-19 na cidade e que o Instituto Butantan recebe semanalmente um quantitativo de amostras positivas para fazer esse sequenciamento genômico.
Das amostras das últimas semanas epidemiológicas, 100% apontam ser da variante ômicron.
Fonte: G1