Em São Paulo, unidades de saúde abrem as portas aos sábados para atender pacientes com sintomas gripais

Só nessa primeira semana de janeiro, 153 mil pessoas procuraram as unidades de saúde da prefeitura de São Paulo, o que representa o mesmo número registrado durante todo o mês de novembro.


Em São Paulo, unidades de saúde abrem as portas aos sábados para atender pacientes com sintomas gripais

Em São Paulo, unidades de saúde abrem as portas aos sábados para atender pacientes com sintomas gripais

Em São Paulo, todas as unidades básicas de saúde da cidade abriram neste sábado (8) para atender pacientes com sintomas de gripe e de Covid.

Quase 17 mil pessoas procuraram as UBS neste sábado (8), em São Paulo. A filha do aposentado Marco Aurélio Pulice está com Covid e ele está com medo.

“No fim do ano a gente se reuniu e depois ela saiu com os colegas. No fim, ela começou a sentir muito mal, foi fazer o teste e deu positivo. Então eu, por precaução, vim fazer o teste”, falou.

Na casa da dona de casa Jady Alves, duas pessoas pegaram Covid. Agora, ela e as filhas começaram a sentir alguns sintomas. “Bastante dor de cabeça, dor no corpo, nariz com bastante coriza. Elas estão espirrando bastante, tossindo bastante. São sintomas de gripe, só que um pouquinho mais agravado, né?”, conta. https://152dd5191eef5dac58195bad7f3c56c1.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

A variante ômicron tem causado sintomas menos graves. Mas, com muita gente infectada na população, uma quantidade maior de pessoas acaba indo a um pronto-socorro.

Técnicos da prefeitura da capital paulista dizem que, nesse momento, o maior gargalo do sistema de saúde está no pronto-atendimento.

“Essa fase da pandemia é completamente diferente. Nós não temos pressão para internação, para leitos de UTI. A característica hoje da pandemia são muitos casos em pouco tempo. Por isso que as portas ficam lotadas”, falou a secretária-executiva de Atenção Básica da Secretaria de Saúde de São Paulo, Sandra Sabino.

Só nessa primeira semana do ano, 153 mil pessoas procuraram as unidades de saúde da prefeitura de São Paulo com sintomas gripais. Isso é mais do que o número de pacientes que foram aos postos com as mesmas queixas no mês de novembro inteiro.

E, no meio de tudo isso, os afastamentos dos profissionais que trabalham nessas unidades por causa de doenças respiratórias também aumentou. Em 8 de dezembro, 90 profissionais de saúde da rede municipal estavam afastados com Covid. No dia 5 de janeiro, eram 269.

E os afastamentos por síndrome gripal, como a influenza, mais que dobraram. Eram 502 no começo de dezembro e, em janeiro, saltaram para 1.209. https://152dd5191eef5dac58195bad7f3c56c1.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

O infectologista Jamal Suleiman explica que é preciso um novo esforço coletivo para desafogar os serviços de saúde.

“Importante que a gente participe disso fazendo aquilo que nos compete, que é tomar vacina para as duas doenças e, no sintoma respiratório, qualquer que seja ele, por menor que ele seja, você fazer o isolamento. É imprescindível isso”, orienta.

E por falar em vacina, neste sábado (8), teve fila de gente querendo se proteger. “Não pode bobear né? Tem que continuar usando máscara, tomar a vacina, que é o que nós temos de arma. Não podemos abrir mão disso”, fala a aposentada Sônia Mariana.

Fonte: G1

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