Após aumento de casos de gripe, Prefeitura de SP começa a fazer teste rápido de Covid nas unidades de saúde
Cidade registra aumento no número de casos de síndrome gripal e teme por surto. Rede privada da capital também aponta para crescimento da doença.
Com avanço da gripe, São Paulo começa a fazer testes rápidos https://3bc0480f022817a707c11c93722e8845.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
A Prefeitura de São Paulo começou a realizar nesta semana testes rápidos para a Covid-19 nas unidades de saúde da capital em pacientes com sintomas de síndrome gripal.
De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, o município registra um aumento significativo de pessoas com a doença.
A medida tenta evitar um surto de gripe, como registrado no Rio de Janeiro nas últimas semanas.
Além das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), os testes vão ser feitos nas AMAs e prontos-socorros. https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
Em novembro, a secretaria registrou mais de 55 mil e 700 atendimentos de pessoas com sintomas gripais, que testaram negativo para Covid-19.
Já em dezembro, até esta terça-feira (14), foram 46 mil casos de quadro respiratório sem relação com a Covid. A pasta destaca, porém, que não dá para afirmar que todos esses casos são de influenza, isso porque não foram feitos teste para essa doença.
Rede Privada
O número de pacientes com sintomas de síndrome gripal também cresce na rede privada da capital.
A Rede D’or São Luiz afirma que detectou aumento de 50% na procura de pacientes que deram entrada no Hospital Vila Nova Star nas últimas duas semanas com sinais e sintomas de gripe.
Na emergência do Hospital São Luiz do Itaim, na Zona Sul, a procura de pessoas com quadros gripais aumentou 30% nos 14 primeiros dias de dezembro na comparação com a média dos meses anteriores.
Cobertura vacinal em SP
Até o início de dezembro, apenas 55,5% do público alvo da campanha de vacinação contra a Influenza compareceu aos postos de vacinação neste ano no estado de São Paulo.
A meta da campanha, estabelecida pelo Ministério da Saúde, era de 90%. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, cerca de 10,1 milhões de doses foram aplicadas. https://3bc0480f022817a707c11c93722e8845.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
O único grupo prioritário que atingiu a meta de cobertura foi o dos indígenas, que teve 100% da população vacinada. Outros grupos atingiram cobertura acima da média estadual, mas ainda abaixo da meta estabelecida. É o caso de puérperas (72,4%), crianças (68,1%), idosos (65,4%), trabalhadores da saúde (64,9%) e gestantes (62,6%).
Já as pessoas com comorbidades atingiram apenas 44% de cobertura vacinal contra a gripe. A campanha de vacinação foi liberada para todos os públicos em 12 de julho, após o encerramento da campanha para grupos prioritários. A ampliação determina que toda a população poderá se vacinar enquanto houver doses disponíveis na rede.
Fonte: G1