Paraisópolis registra alta nos casos de gripe e filas de espera nos postos de saúde, diz líder comunitário

Segundo Gilson Rodrigues, desde a última quinta-feira (9), UBSs locais têm recebido cerca de 600 pacientes por dia, levando a uma espera por atendimento de até duas horas.


Fila em posto de saúde em Paraisópolis — Foto: Arquivo pessoal

Fila em posto de saúde em Paraisópolis — Foto: Arquivo pessoal https://c0814e6d511e5502e1ad1c58b6723ab8.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

A comunidade de Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo, registrou um aumento no número de casos de gripe entre os moradores locais, de acordo com liderança comunitária.

Segundo Gilson Rodrigues, líder comunitário e presidente do G10Favelas, desde quinta-feira (9), as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) locais têm atendido uma média de 600 pessoas por dia, levando a uma espera de até duas horas por atendimento.

A Prefeitura diz que registrou seis casos de gripe em 2021 na região da Vila Andrade, onde fica Paraisópolis, que levaram à hospitalização (veja nota abaixo).

Um profissional de saúde teria dito a Gilson que o vírus “aparentemente veio do Rio de Janeiro”, mas não há comprovação sobre essa possível relação entre a epidemia de gripe no estado vizinho e a alta nos casos em Paraisópolis. https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Em entrevista ao podcast O Assunto, Renata Alves, uma das responsáveis pelas ações de enfrentamento à pandemia de Covid-19 na comunidade, afirmou que além da questão da gripe, os postos de saúde locais também estão lidando com a falta de medicamentos, complicando ainda mais a situação.

O que diz a Prefeitura

“A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), informa que, em 2021, até o momento, seis casos de Influenza foram registrados no distrito da Vila Andrade, onde está localizada a região de Paraisópolis, sendo, três em novembro, um em setembro, um em julho e um em fevereiro.

A SMS informa que a influenza sazonal é uma doença infecciosa febril aguda com maior risco de complicações em alguns grupos vulneráveis. A doença pode evoluir para formas mais graves como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) e até óbito.

Desde janeiro de 2010, por orientação do Ministério da Saúde (MS), são de notificação compulsória os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) hospitalizados. Para os casos notificados deve ser coletado material biológico para pesquisa de vírus influenza e Sars-CoV2.

Em 2020 foram notificados 120.850 casos de Srag Hospitalizados. Destes, 242 casos foram classificados como Srag por influenza. Em 2021 foram notificados 119.400 casos, sendo 192 por influenza.”

Fonte: G1

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