Rodrigo não vê ‘perda de protagonismo’ de SP em vacinação contra Covid depois que assumiu governo do estado; trecho
Candidato à reeleição pelo PSDB, governador de SP foi entrevistado nesta quarta (24) em série do g1.
Rodrigo Garcia (PSDB) responde a pergunta sobre vacinação de crianças em SP
O governador e candidato à reeleição, Rodrigo Garcia (PSDB), afirmou nesta quarta-feira (24), durante entrevista ao g1, que São Paulo não perdeu protagonismo na vacinação contra a Covid-19 depois que ele assumiu o cargo, ao ser questionado pelo apresentador do SP1, Alan Severiano, sobre a razão de ter iniciado a imunização de jovens e crianças menores depois de outros estados.
“São Paulo é o estado que mais vacina. Eu respeito o pacto federativo, que era a hora que os prefeitos pudessem assumir esse protagonismo. O governo de São Paulo é um fornecedor de vacinas para o Ministério da Saúde através do Instituto Butantan e um distribuidor de vacinas para as prefeituras que são as responsáveis pela sala de vacinação, na ponta da linha”, afirmou.
O governador e candidato à reeleição, Rodrigo Garcia (PSDB), durante entrevista no g1 — Foto: Celso Tavares/g1
Segundo o candidato, a decisão de vacinação de crianças foi tomada por municípios “sem saber se haveria doses disponíveis”. “E eu entendi que o prefeito de são Paulo avaliou seus estoques e tomou a decisão no momento certo. Eu não vejo perda de protagonismo. Inclusive, eu determinei que o Butantan fizesse importação de insumos para a produção da CoronaVac, que é a única aprovada para crianças de 3 e 4 anos, mesmo sem saber se o ministério [da Saúde] ia comprar.”
“Essa decisão foi rápida e na hora que o ministério, durante uma semana, dizia se ia comprar ou não. Falei para o Butantan comprar”, completou.
Segundo ele, o Butantan não produziu vacinas por falta de insumos. “A partir da decisão da Anvisa, que foi questão de uma semana, eu dei uma semana para o governo federal encomendar a vacina e não veio. A partir disso, determinar que o Butatan de importar os insumos, que é o IFA, essa importação está acontecendo. Com a chegada, começa a produzir e mês que vem tem doses disponíveis. Eu tenho convicção que o ministério vai comprar essas doses do Butantan. Não houve perda de protagonismo. Estamos em outro momento da pandemia, e os prefeitos tem autonomia de iniciar a vacinação com todo estímulo.”
Fonte: G1