Novo reforço do Flamengo critica português João Félix: “Talento sem trabalho não é nada”
Novo reforço do Flamengo critica português João Félix: “Talento sem trabalho não é nada”
Saúl Ñiguez diz que elenco do Atlético de Madrid tentou ajudar o novo atacante do Al-Nassr
Por Redação do ge — Rio de Janeiro

João Félix é anunciado como reforço do Al-Nassr
Considerado uma das grandes revelações do futebol português nos últimos anos, João Félix se tornou um andarilho do futebol, tentando recuperar o brilho do início da carreira.
O atacante de 25 anos acaba de ser contratado pelo Al-Nassr, da Arábia Saudita, seu sexto clube na carreira. Depois de surgir com destaque no Benfica – 20 gols em 43 jogos -, João Félix se transferiu em 2019 para o Atlético de Madrid, clube onde passou mais tempo: quatro temporadas.
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João Félix sai de campo depois de expulsão em Atlético de Madrid x Athletic Bilbao — Foto: EFE/Rodrigo Jiménez
O português, porém, não conseguiu repetir o nível mostrado no Benfica e fez apenas 34 gols em 131 partidas. Dali, começou a pular de time em time: emprestado ao Chelsea, depois ao Barcelona, contratado em definitivo pelo Chelsea, e logo emprestado ao Milan.
Companheiro de João Félix nos quatro anos do português no Atlético de Madrid, o meia Saúl Ñiguez, novo reforço do Flamengo, criticou a postura do português no período em que defendeu o time espanhol.
Em entrevista a uma rádio espanhola, Saúl disse que o elenco atleticano tentou ajudar o português, mas faltou empenho do próprio atacante.
– O futebol é um jogo de equipe. Ele tem as qualidades para ser um jogador incrível, mas por melhor que você seja, se não trabalha, não adianta. Escutei uma frase uma vez que dizia que o talento sem trabalho não é nada. Tentamos muito ajudar ao João, mas se a pessoa não quiser… – afirmou o novo camisa 8 do Flamengo, em declaração reproduzida pelo jornal “Marca”.
Segundo a imprensa europeia, João Félix estava acertado para retornar ao Benfica quando recebeu uma proposta para se transferir para o Al-Nassr, de Cristiano Ronaldo. As escolhas de carreira feitas pelo português foram alvo da empresária Fifa Jen Mendelewitsch. Em entrevista a uma rádio francesa, ela disse que ele virou uma “máquina de imprimir dinheiro”.
– João Félix não joga futebol há muito tempo. É uma impressora. É uma máquina de imprimir dinheiro e com o próprio aval, já que ele não se rebela. Já há muito tempo que deveria mandar na sua carreira e não permitir que as pessoas decidam por ele e mandem-no para projetos que não lhe agradam. Quando conhece o potencial que ele tem, é triste – disse ela.