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Roubos e furtos aumentam 15% no Brás após retomada do comércio; bairro tem 240 câmeras que não funcionam

Gestão Ricardo Nunes (MDB) disse que está avaliando a possibilidade de integrar o videomonitoramento público ao sistema particular dos comerciantes, mas projeto ainda será discutido em audiências públicas.


Violência aumenta junto com recuperação do comércio no Brás, no Centro de SP

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O número de roubos e furtos aumentou 15% no Brás, região central da cidade de São Paulo, após a retomada do comércio. A gestão municipal possui 240 câmeras no bairro e nenhuma delas funciona, de acordo com a Associação dos Lojistas do Brás.

De acordo com os comerciantes, a violência não tem hora para acontecer e há episódios durante a noite e durante o dia. Há 15 dias, um trio assaltou uma confecção localizada em uma rua movimentada, em plena luz do dia.

Imagens de câmeras de segurança mostram quando dois deles chegam em bicicletas, vão direto para o caixa e rendem os funcionários, em menos de um minuto. Desde então, a confecção só funciona de portas fechadas.

A comerciante Francisca Avanir Maia, conhecida como Didi, tem 20 anos de Brás e já provou essa sensação de impotência. Há três meses, ladrões levaram várias peças de roupas da barraca dela.

“Coloquei ali atrás e quando eu voltei já tinham levado os pacotes de vestido e blusa, com tudo. Ninguém viu nada e eles saíram correndo”, contou.

240 câmeras sem funcionar

A barraquinha da Didi fica bem na direção de uma das 240 câmeras instaladas pela Prefeitura de São Paulo para inibir roubos e furtos na região, mas nenhuma delas está funcionando segundo a Associação dos Lojistas do Brás.

“Estamos sem câmeras há uns 4 ou 5 meses. Não tem hospedagem, não tem data center. Na prática, num português claro, não funcionam”, disse Lauro Pimenta, da associação, que tinha acesso às imagens.

Questionada, a gestão Ricardo Nunes (MDB) disse que está reavaliando o programa City Câmeras para integrar o videomonitoramento público ao sistema particular dos comerciantes.

A unificação ficaria a cargo de uma empresa de desenvolvimento de sistemas, mas ainda haverá uma audiência pública para discutir o assunto.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública disse que vai intensificar o monitoramento na região.

Fonte: G1

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