Covid: variante Éris é confirmada pela 1ª vez no Brasil


Imagens de microscópio mostram partículas do coronavírus que causam a Covid-19 retiradas de um paciente nos EUA — Foto: NIAID-RML via AP

Imagens de microscópio mostram partículas do coronavírus que causam a Covid-19 retiradas de um paciente nos EUA — Foto: NIAID-RML via AP

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) de São Paulo e o Ministério da Saúde anunciaram a confirmação do primeiro caso da variante EG.5 (popularmente conhecida como Éris) da Covid-19 no Brasil.

A paciente infectada é uma mulher de 71 anos, moradora da cidade de São Paulo. Seus sintomas tiveram início em 30 de julho, e ela recebeu tratamento em uma unidade hospitalar privada, sendo liberada no dia seguinte. Ela também estava com o esquema vacinal completo.

🦠🌍 Segundo informações divulgadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a EG.5 é uma subvariante da Ômicron, que foi identificada pela primeira vez em fevereiro de 2023. Desde então, tem-se observado um aumento constante no número de casos relacionados a essa variante.

Ainda de acordo com a OMS, até o momento, a subvariante EG.5 não demonstrou maior gravidade ou riscos significativos em comparação com outras variantes.

🚫🚨 Apesar de poder escapar do sistema imunológico mais facilmente, como mostraram alguns testes, isso não implica em doenças mais severas, e o aumento de hospitalizações no Reino Unido não resultou em casos graves em UTIs.

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“A confirmação da nova cepa EG.5 foi recebida pelo Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) na quinta-feira (17) através de um laboratório de hospital privado da capital”, afirmou a secretaria em nota.

Segundo a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês), a variante 5G.5.1 (relativamente próxima à Éris) agora representa cerca de um em cada sete casos de covid detectados por testes hospitalares.

⚠️🩺 De acordo com o Ministério da Saúde, as recomendações sanitárias em relação às medidas de prevenção à Covid, porém, seguem as mesmas e não foram alteradas a partir da confirmação do caso.

A investigação epidemiológica da infecção está agora sob responsabilidade da vigilância municipal, acrescentou a secretaria estadual.

Aquelas pessoas que têm o sistema imunológico com menor possibilidade de uma resposta maior [à doença], como imunocomprometidos, pessoas que estão tratando câncer, que fazem hemodiálise, aquelas pessoas que estamos recomendando desde o início da pandemia, elas devem usar máscara quando forem a locais com aglomerações, fechados, mal ventilados.
— Ethel Maciel, secretária da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA).

Assim como o Ministério da Saúde, a Secretaria Estadual de Saúde reforçou ainda que medidas conhecidas da população continuam sendo fundamentais, incluindo a higienização das mãos, a etiqueta respiratória ao tossir e espirrar, além da vacinação contra a Covid-19.

O monitoramento das variantes de preocupação, como Delta, Alpha, Beta, Gamma e Ômicron, também é realizado pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) do CVE e o Centro de Respostas Rápidas do Instituto Adolfo Lutz (IAL).

Fonte: G1

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