‘Gangue da correntinha’ rouba colares, celulares e carteiras de quem passa pela Praça da Sé, no Centro de SP; veja vídeos

Polícia prendeu 7 integrantes do grupo na noite de terça (12), mas crime continuou ocorrendo na região na tarde desta quarta (13). Justiça de SP decretou prisão preventiva dos suspeitos e internação dos menores de idade. Adolescente de 13 anos já havia sido apreendido 5 vezes por roubo.


'Gangue da correntinha' rouba quem passa pela Praça da Sé, no Centro de SP

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‘Gangue da correntinha’ rouba quem passa pela Praça da Sé, no Centro de SP

Sete pessoas foram presas suspeitas de cometer furtos e roubos na Praça da Sé, na região central de São Paulo, na noite desta terça-feira (12).

Entre os presos há quatro adultos, que tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça de SP, e três menores de idade, que devem ser internados na Fundação CASA. O mais novo, de apenas 13 anos, já foi apreendido cinco vezes por roubo.

Segundo os policiais, os suspeitos fazem parte da chamada “gangue da correntinha”, um grupo formado por jovens e adolescentes que roubam colares, relógios, celulares e carteiras de pessoas que passem pelo Centro, apesar da presença da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e da Polícia Militar.

Imagens obtidas pelos investigadores mostram que grupos de até 10 jovens, entre meninos e meninas, se reúnem no entorno da praça para escolher as vítimas dos roubos.

Apesar da prisão de sete suspeitos na terça, outros assaltantes continuaram atuando na região nesta quarta (13). Com agressividade, eles puxam correntes do pescoço e perseguem vítimas que resistem às abordagens.

Região da Praça da Sé em São Paulo (SP) em foto de 2020 — Foto: RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Região da Praça da Sé em São Paulo (SP) em foto de 2020 — Foto: RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Quem trabalha na região da Praça da Sé relatou que a atuação desta gangue é frequente.

“É de 15 a 20 [vezes ao dia], no mínimo. É sempre assustador, né, sem dúvida. A gente não tem segurança. Não tem como ter segurança nessa situação”, disse um comerciante, que não quis se identificar.

De acordo com o delegado Fábio Dare, a próxima etapa da investigação é buscar as pessoas que receptam correntinhas, relógios e celulares

“É fundamental porque sem o receptador você começa a dificultar a ação dos roubadores e quem tá ali na base tentando roubar ou furtar qualquer objeto de qualquer cidadão na região central de São Paulo”, afirmou Dare.

Fonte: G1

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