Mais de 50 escolas municipais da cidade de SP abrirão nas férias de julho para garantir café da manhã, almoço e lanche aos alunos
Objetivo é assegurar a alimentação em um momento que muitas famílias têm dificuldade de garantir as refeições em casa. Segundo a prefeitura, cerca de 13 mil estudantes serão beneficiados.
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Movimentação de estudantes na retomada das aulas presenciais na Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) São Paulo, na Vila Clementino, zona sul da capital paulista, na manhã desta segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021, em meio à pandemia de coronavírus (covid-19). — Foto: BRUNO ROCHA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
A Prefeitura de São Paulo informou que 52 escolas municipais – as que fazem parte do programa “Recreio nas Férias” – ficarão abertas durante as férias de julho para servir café da manhã, almoço e lanche aos alunos.
O objetivo é assegurar a alimentação em um momento que muitas famílias têm dificuldade de garantir as refeições em casa.
Segundo a administração municipal, cerca de 13 mil estudantes serão beneficiados. O período de férias vai de 11 a 22 de julho.
Nesta quinta-feira (30), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, sancionou o projeto de lei de combate à fome aprovado pela Câmara Municipal na noite desta quarta.
Uma das propostas do projeto é fazer um armazém solidário. A ideia é criar mercados que vendam produtos básicos, como alimentos e itens de higiene, com preços subsidiados e, portanto, mais baratos.
Tem também o Bom Prato Paulistano: seria uma versão municipal dos restaurantes Bom Prato, com refeições baratas ou até de graça – quando for para a população de rua.
E uma medida polêmica, a criação do “Auxílio Reencontro”. A Prefeitura quer pagar um valor para quem demonstrar condições e quiser abrir as portas de casa pra acolher pessoas em situação de rua.
Na votação na Câmara, a covereadora Silvia Ferraro, do mandato coletivo Bancada Feminista do PSOL, destacou que “a proposta de auxílio para quem acolher em casa uma pessoa em situação de rua é péssima, transfere a responsabilidade do poder público para cidadãos sem nenhuma capacitação”.
Fonte: G1