Governo de SP lança mutirão de cirurgias eletivas para zerar fila de 540 mil pessoas até outubro
Para atingir a meta, a gestão Rodrigo Garcia (PSDB) diz que vai aumentar o número de cirurgias nos hospitais públicos, passando de 25 mil para 75 mil operações por mês e ainda vai contratar os serviços de hospitais filantrópicos e particulares no estado.
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Governo de SP lança mutirão de cirurgias para zerar fila até outubro
O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), anunciou nesta quarta-feira (25) um mutirão de cirurgias eletivas para suprir a demanda dos procedimentos represados das na rede estadual por causa da pandemia.
O anúncio foi no Hospital de Transplantes Euryclides de Jesus Zerbini, no centro da capital paulista.
Em todo o estado são 540 mil pessoas esperando uma cirurgia eletiva, aquela considerada menos grave. Para colocar essa fila em dia, o sistema de saúde estadual levaria cerca de dois anos. Mas a meta do governo paulista é zerar a fila em cinco meses, até outubro.
Cirurgias eletivas estão atrasadas no estado de São Paulo por causa da pandemia — Foto: RPC/Reprodução
Para atingir a meta, a gestão Garcia diz que vai aumentar o número de cirurgias nos hospitais públicos, passando de 25 mil para 75 mil operações por mês e ainda vai contratar os serviços de hospitais filantrópicos e particulares no estado.
“Fica lançado hoje o mutirão de cirurgias, com o objetivo de em cinco meses nós diminuirmos significativamente essa fila de cirurgias eletivas, com um investimento de mais de R$ 350 milhões. Estamos pagando o dobro da tabela SUS pra que hospitais privados e também filantrópicos nos ajudem a atender mais de 500 mil pessoas que vivem um drama pessoal por conta de não ter uma cirurgia realizada”, disse o governador.
O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), durante evento em Barueri, na Grande São Paulo. — Foto: Secom/GESP
No total serão 54 tipos diferentes de procedimentos, de sete especialidades diferentes.
Os hospitais públicos vão começar o mutirão no começo de junho, enquanto os particulares e filantrópicos, precisam assinar um contrato, o que deve ocorrer em julho.
De acordo com o Palácio dos Bandeirantes, os pacientes serão chamados pela Central de Regulação do Sistema de Saúde (Cross) e vão para uma avaliação para, depois, irem para a cirurgia.
O governo paulista disse, ainda, que quer firmar uma parceria com a Prefeitura de São Paulo para ampliar essas cirurgias com ajuda da rede municipal da capital paulista.
Fonte: G1