Vigilância Sanitária recomenda que máscaras deixem de ser obrigatórias em lugares abertos na cidade de SP

Recomendação consta em estudo da prefeitura feito com base na queda nas taxas de ocupação de leitos de UTI e enfermaria reservados a pacientes com a Covid-19. Grande SP registrou o menor número de novas internações desde o início da pandemia.


Movimentação no Parque Ibirapuera no último dia 3.   — Foto: RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Movimentação no Parque Ibirapuera no último dia 3. — Foto: RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO https://63817fec7cf32d0fc88e50b879f1bcd2.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Um estudo da Vigilância Sanitária municipal de São Paulo, ao qual a GloboNews teve acesso, recomenda a liberação das máscaras em locais abertos, como ruas e parques, e a manutenção da obrigatoriedade da utilização em lugares fechados, como no transporte público.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) enviou nesta segunda-feira (7) o estudo ao governo do estado para que ele seja analisado pelo Comitê Científico estadual. Uma decisão sobre o uso das máscaras deve ser anunciada na quarta-feira (9).

Nesta segunda, a Prefeitura do Rio de Janeiro liberou a obrigatoriedade do uso da máscara em todos os espaços da cidade. https://63817fec7cf32d0fc88e50b879f1bcd2.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

O estudo feito pela Vigilância Sanitária da cidade de São Paulo traz três recomendações. São elas:

  1. Seguir com as medidas não farmacológicas de precaução: manter a etiqueta respiratória; higiene das mãos; evitar aglomeração; manter o uso de máscaras em locais fechados, como transporte público;
  2. Intensificar a vacinação de dose de reforço da população adulta;
  3. A desobrigação do uso de máscaras ao ar livre, e ambientes abertos como ruas a parques.

De acordo com o estudo da Vigilância Sanitária municipal, essas recomendações se dão em um contexto de melhora de praticamente todos os indicadores da pandemia da Covid-19.

“Neste momento, o Cenário Epidemiológico é de queda importante do número de doentes pela Covid-19 nas últimas semanas e, os indicadores assistenciais apresentam as menores taxas de ocupação de leitos de UTI e Enfermaria desde 2020”, diz um trecho do estudo.

O estudo também cita a “robusta cobertura vacinal antiCovid da capital em todas as faixas etárias elegíveis”.

Como mostrou o g1, a região metropolitana de São Paulo registrou a menor média móvel de novas internações por Covid-19 desde o início da pandemia. Foram, em média, 145,8 hospitalizações provocadas pela doença no último domingo (6). O melhor índice anteriormente era de 146,28 no dia 5 de dezembro de 2021. https://63817fec7cf32d0fc88e50b879f1bcd2.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Apesar da queda, ainda há mais de 1 mil pacientes internados com Covid-19 na Grande SP. Neste domingo (6), há 1.819 pessoas com coronavírus em leitos de UTI e enfermaria. O menor total foi registrado em 10 de dezembro de 2021, com 1.217 internados.

No pior momento da pandemia, em março de 2021, o índice chegou a ser de 1.819 novas internações diárias na Grande SP. Na época, o estado enfrentou esgotamento de leitos e ao menos 230 pessoas com Covid-19 ou suspeita morreram na fila por um leito de UTI na região metropolitana.

Uso da máscara em SP

O uso obrigatório de máscara de proteção contra o coronavírus começou no transporte público na Grande São Paulo, no dia 4 de maio de 2020. Três dias depois, no dia 7 de maio, passou a ser obrigatório em todo o estado nas ruas, locais públicos, estabelecimentos, repartições públicas estaduais e no transporte por aplicativo.

Fonte: G1

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