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Estado de SP registra aumento de 90% em casos de hepatite A no 1° semestre; veja como se prevenir

Por Felipe Cruz, TV Globo

Aumento de casos de hepatite A em SP

Aumento de casos de hepatite A em SP

O Estado de São Paulo registrou 949 casos de hepatite A no 1° semestre deste ano, contra 498 no mesmo período de 2024. Os dados da Secretaria Estadual da Saúde (SES) revelam um aumento de 90,5%.

Somente a capital paulista concentrou 476 casos da doença entre janeiro e 2 de julho, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.

🔎 A hepatite A é uma infecção causada por vírus e transmitida principalmente por via fecal-oral, associada a más condições de higiene e saneamento ou de forma sexual.

A vacinação é a principal forma de prevenção contra a doença. Disponível de graça pelo Sistema Único de Saúde, a imunização com uma dose é recomendada para crianças aos 15 meses, mas pode ser aplicada até 5 anos incompletos.

Vacinação contra hepatite A. — Foto: Reprodução

Vacinação contra hepatite A. — Foto: Reprodução

O esquema de duas doses é recomendado para pessoas com doenças no fígado, portadores crônicos de hepatite B; pessoas com HIV ou em uso da Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP); doenças imunodepressoras; além de pacientes transplantados.

Na capital, 4.543 doses da vacina em adultos foram aplicadas de janeiro a junho do ano passado. O número aumentou para 9.487 no mesmo período neste ano — alta de 108,8%.

Contudo, a vacinação no público infantil sofreu uma queda de 9,7% na cidade de São Paulo. No primeiro semestre de 2025, foram aplicadas 55.160 doses, contra 61.085 no ano passado.

Em nota, a SES informou que “acompanha e monitora de forma contínua os casos de hepatite A registrados no estado. A Pasta, em parceria com os 645 municípios paulistas, vem realizando ações de capacitação para os profissionais de saúde e testagem para população para a detecção da doença”.

Segundo a prefeitura, as principais medidas de prevenção da hepatite A são:

  • Lavar as mãos (após o uso do sanitário, troca de fraldas e antes do preparo de alimentos);
  • Lavar com água tratada, clorada ou fervida os alimentos consumidos crus, deixando-os de molho por 30 minutos;
  • Cozinhar bem os alimentos antes do consumo, especialmente mariscos, frutos-do-mar e peixes;
  • Higienizar adequadamente pratos, copos, talheres e mamadeiras;
  • Utilizar instalações sanitárias adequadas;
  • Em locais como creches, escolas, lanchonetes, restaurantes e instituições fechadas, adotar medidas rigorosas de higiene, como a desinfecção de superfícies com hipoclorito de sódio a 2,5% ou água sanitária;
  • Evitar banhos e brincadeiras em valões, riachos, chafarizes, áreas de enchente ou próximas a esgoto;
  • Evitar a construção de fossas próximas a poços e nascentes;
  • Usar preservativos e realizar higiene das regiões genitais, períneo e anal antes e após as relações sexuais.

Fonte: G1

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