O fogo ocorreu na portaria de entrada da ocupação por volta das 11h de segunda. Moradores contam que foi pequeno e acabou controlado por eles mesmos e que, quando o Corpo de Bombeiros chegou, já não tinha mais incêndio.

O imóvel precisou ser evacuado, com a retirada das famílias e de seus animais. Muitos deixaram bens e outros objetos no local.

Diante da falta de segurança, a Defesa Civil interditou o imóvel, contrariando quem queria voltar para lá. Em protesto, parte dos moradores bloqueou a Avenida Nove de Julho, onde fica a ocupação.

O total de ocupantes não foi informado pelas autoridades, mas, de acordo com os próprios moradores, oscila entre 50 e 200 pessoas. Até 2019, a prefeitura usava o lugar para oferecer cursos técnicos, mas, ao ser esvaziado, acabou invadido.

A Guarda Civil Metropolitana (GCM) foi acionada para conter o protesto, e os moradores liberaram o trecho e montaram barracas na calçada.

Nesta terça-feira (1º), a GCM continuava lá fazendo a segurança para impedir a entrada no local.

Alguns moradores permaneciam nas barracas. Segundo eles, a prefeitura ofereceu a eles hotéis sociais para ficarem provisoriamente, mas a oferta foi recusada porque eles insistem em voltar a ocupar o imóvel.

A TV Globo entrou em contato com a prefeitura para comentar o assunto e aguarda um posicionamento.