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Gangorra no tempo: Temperatura deve cair na cidade de SP

Público se refrescando no chafariz do Parque da Independência, em SP — Foto: GABRIEL SILVA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Público se refrescando no chafariz do Parque da Independência, em SP — Foto: GABRIEL SILVA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A semana na cidade de São Paulo será marcada por um sobe e desce na temperatura. O calor dará uma trégua a partir da terça (14), mas a temperatura volta a subir já na quinta (16).
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o friozinho deve durar apenas dois dias, terça e quarta.
A primeira semana de maio foi marcada por onde de calor. No dia 5, a capital registrou 32,8°C e bateu um novo recorde de calor para o mês.
A marca superou o índice de sábado (32,5ºC), de sexta (31,7°C) e os 31,7°C registrados no dia 2 de maio de 2001. A máxima registrada no primeiro dia deste mês também consta entre as cinco temperaturas mais altas do mês na história.
As medições meteorológicas regulares no Mirante de Santana, na Zona Norte, começaram a ser registradas em 1943.

Veja a previsão completa

Segunda-feira (13)
Mínima: 22°
Máxima: 28°
Terça-feira (14)
Mínima: 18°
Máxima: 24°
Quarta-feira (15)
Mínima: 17°
Máxima: 20°
Quinta-feira (16)
Mínima: 16°
Máxima: 29°
Sexta-feira (17)
Mínima: 20°
Máxima: 34°

Calor fora de época

O g1 ouviu Cesar Soares, especialista da Climatempo, que explicou o que tem causado essas altas temperaturas no outono. Segundo ele, a condição é o resultado de três fatores:
  • Bloqueio Atmosférico
  • Frente Fria no Sul
  • El Niño
Soares comenta a relação entre eles.
“Primeiro estamos sob influência de um forte bloqueio atmosférico – que é uma forte massa de ar seco e quente que fica por dias nas áreas centrais do país e não permite a troca com o ar frio vindo do polo sul”, afirma.
“Além disso, temos uma frente fria no Sul do país, que reforça o calor no Sudeste pelo que a gente chama de condição pré-frontal. Devido a presença da frente, os ventos nas áreas centrais do país passam a transportar mais ar quente vindo do interior, por isso a temperatura sobe ainda mais”, complementa.
El Niño – fenômeno caracterizado pelo aquecimento maior ou igual a 0,5°C das águas do Oceano Pacífico – ainda interfere na situação, segundo Soares, mesmo que esteja fraco nessa época do ano.
O especialista explica, ainda, que o calorão fora de época deve durar até o final da primeira quinzena de maio na capital.
Quanto a recordes mensais, só será possível saber, de fato, quando junho chegar. Mas Soares é categórico: “Podemos dizer, sim, que este mês de maio tem potencial para ser um dos mais quentes no país”, afirma.
Ainda de acordo com dados do Inmet, abril foi o mês mais quente desde 2016 no Brasil.

Fonte: G1

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