Quadrilha invade agência bancária e rouba cerca de R$ 4 milhões na Zona Norte de SP
Sete suspeitos fizeram funcionários reféns, obrigaram o gerente a realizar diversas transferências bancárias e fugiram sem levar nenhuma quantia em espécie. É o quarto caso semelhante desde dezembro de 2021.
Uma quadrilha invadiu uma agência bancária e fez funcionários reféns na tarde desta quarta-feira (19), na Avenida Edu Chaves, na Zona Norte de São Paulo.
De acordo com a Polícia Militar, os homens obrigaram o gerente do banco a realizar diversas transferências bancárias, totalizando aproximadamente R$ 4 milhões.
Os criminosos ficaram por cerca de quatro horas dentro da agência e fugiram sem levar nenhuma quantia em espécie. Ninguém ficou ferido na ação.
Informações obtidas com exclusividade pela TV Globo apontam que o banco conseguiu bloquear metade do dinheiro transferido para contas da quadrilha. Até o momento, ninguém foi preso.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) disse que policiais militares foram acionados para atender a ocorrência por volta das 17h, quando cerca de sete envolvidos invadiram uma agência bancária.
Outros casos
O caso foi o quarto desde dezembro do ano passado (2021). O primeiro ocorreu em uma agência na Avenida Regente Feijó, no Jardim Anália Franco, zona leste da Capital.
Os ladrões chegaram, dominaram o gerente e o forçaram a usar a senha corporativa para fazer depósitos em diversas contas. Em abril, a quadrilha atacou a agência do mesmo banco, mas na cidade de Cosmorama, Interior do estado. O valor não foi divulgado.
Nesse caso, a polícia prendeu seis integrantes do bando, que já foram julgados e condenados a mais de 20 anos de prisão.
Dois meses atrás, outra quadrilha atacou uma agência de outro banco, na capital paulista. Os ladrões fizeram o gerente transferir via TED R$ 7 milhões.
Segundo apurado pela TV Globo, o dinheiro é transferido para uma conta da mesma instituição, que é usada pelo grupo criminoso. Dela, o dinheiro é transferido para diversas contas de bancos digitais e vai para outras contas “alugadas”.
Fonte: G1