Metrô de SP rompe contrato de rede elétrica da Linha 17-Ouro do monotrilho

Metrô alegou descumprimento do cronograma. Obra da linha começou em 2012 e deveria ter sido finalizada na Copa do Mundo de 2014, mas primeiro trem só ficou pronto em março deste ano. Governo do estado prevê que a linha seja entregue até o fim de 2023.


Vigas da Linha 17–Ouro do Monotrilho do Metrô de São Paulo em obra na Marginal Pinheiros em abril de 2022 — Foto: Divulgação

Vigas da Linha 17–Ouro do Monotrilho do Metrô de São Paulo em obra na Marginal Pinheiros em abril de 2022 — Foto: Divulgação

Metrô publicou, no Diário Oficial de São Paulo desta quinta-feira (25), a rescisão do contrato com o consórcio TSEA/Ferreira Guedes/Adtranz, que deveria implantar o sistema de alimentação elétrica da Linha 17-Ouro do monotrilho.

Em nota ao g1, o Metrô informou que o motivo da rescisão foi o “descumprimento do contrato pelo consórcio”. O documento previa “projeto executivo, fornecimento e implantação dos sistemas de alimentação elétrica”.

Ainda segundo a nota, a rescisão “resultou em aplicação de multa e a sanção imposta com a rescisão está judicializada”. Uma nova licitação está em fase final.

A Linha 17-Ouro está em obras desde 2012 e deveria ter sido entregue na Copa do Mundo de 2014, mas o empreendimento passou por problemas em outros contratos – desde a etapa de obras até o fornecimento de trens.

primeiro trem ficou pronto em março deste ano; o governo estadual prevê que a linha seja entregue até o fim de 2023.

Com 8,3 km de extensão e oito estações, a linha vai ligar o Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo (SP), à estação Morumbi da Linha 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), com conexão também para a Linha 5-Lilás.

Fonte: G1

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